Diversão e Arte

Mapati comemora 25 anos de criação com espetáculo e programação infantil

Hoje, é o mais antigo teatro particular de Brasília e já foi palco de iniciação para muitos atores da capital

Isabella de Andrade - Especial para o Correio
postado em 27/07/2015 07:31
Espetáculo Charivari inicia a comemoração dos 25 anos de teatro e é recheado de elementos cenográficos
A companhia teatral Mapati, com um quarto de século de trabalhos e projetos artísticos, já pode ser considerada um patrimônio da cidade. Tereza Padilha, atriz e diretora do teatro, montou o espaço em sua própria casa, diante da falta de lugares para ensaiar. Hoje, é o mais antigo teatro particular de Brasília e já foi palco de iniciação para muitos atores da capital. Neste mês a Mapati inicia a comemoração dos seus 25 anos de teatro brasiliense com a peça Charivari, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e apresentada no caminhão da companhia.

O mítico caminhão já foi palco para centenas de apresentações em Brasília e ao redor do país. Com o projeto Arte sobre rodas, os atores da Cia. já levaram arte e cultura para ruas, comunidades e avenidas de Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais.

[SAIBAMAIS]Segundo a diretora, esse foi o projeto mais marcante. ;Um dos momentos mais interessantes, conheci o Brasil de perto, inúmeras comunidades, quilombolas, pequenas cidades. Aquilo me fez ficar bem forte, conheci pessoas incríveis e grandes artistas.;

A experiência de percorrer o país podia durar alguns dias, semanas ou até meses. Tereza destaca que, para esse tipo de trabalho, convidava apenas os atores da sua companhia, que já estavam acostumados com a imprevisibilidade de interpretar para o público nas ruas. A atriz ressalta que, além do preparo para a quantidade de apresentações e a locomoção por diferentes cidades, é preciso que o ator seja flexível e tenha jogo de cintura para lidar com as novas situações que aparecem na hora.

;No contato com as pessoas da rua, você tem uma diversidade muito grande. A gente apresenta ali para um público misturado, para o bêbado, o mendigo, o cara com grana. Você está ali fazendo o espetáculo e de repente vem um bêbado querer dialogar durante a cena e você tem que lidar com ele e continuar a peça. A rua é um espaço muito democrático e fascinante;, destaca Tereza.

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