Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Seis exposições organizadas pelo Sesc celebram Dia da Fotografia

Comemorada em 19 de agosto, data mobiliza artistas, sob temas variados


Uma programação distribuída pelos seis Sescs do Distrito Federal vai consagrar o mês de agosto à fotografia e levar às cidades e ao Plano Piloto exposições marcadas pela diversidade temáticas. Comemorado em 19 de agosto, o Dia da Fotografia costuma ser celebrado todos os anos com uma parceria entre o Sesc e o coletivo Lente Cultural em um mês de programações intensas com oficinas, lançamento de livros, encontro com autores e exposições. Este ano, no entanto, o coletivo não participa da celebração e, para não passar em branco, os coordenadores do Sesc resolveram realizar, pelo menos, as exposições.

A existência de um público fiel e, sobretudo, de um programa de agendamento das escolas do DF motivou a realização das exposições. ;Este ano, o coletivo não pôde realizar o Mês da Fotografia e, por uma questão de ética, não vamos fazer sem eles, mas o Sesc não quis deixar o público, que está acostumado com uma oferta de fotografia nesta época, ficar sem programação;, diz Juliana Valadares, coordenadora de Ações Culturais do Sesc-DF.


Cerca de 20 escolas devem levar seus alunos para visitar as exposições até setembro. No total, mais de 120 fotografias ficarão expostas durante os dois meses. ;Normalmente, o Mês da Fotografia tem um tema, mas desta vez não vai ter. O que tem são as diversas facetas da fotografia, temos a fotografia histórica, a de viagem, a de biologia, a subaquática;, avisa Juliana.

O roteiro de mostras começa com a série Brasília submersa, um ensaio realizado por Beto Barata sob as águas do lago Paranoá entre 2009 e 2010. ;Juntei meu ofício, que é a fotografia, com meu hobby, que é o mergulho;, avisa o fotógrafo, que realizou mais de 100 mergulhos para captar as 30 imagens expostas. Impressas em molduras de 50X70cm, as fotografias serão doadas ao Sesc quando a exposição for concluída. Entre os registros de Barata, há pequenas surpresas. O fotógrafo foi em busca de algumas lendas urbanas que circulavam pela cidade, como a existência da Vila Amaury, inundada pelo lago, e um suposto cemitério de tratores. Barata encontrou a vila, muitos restos de construção, mas nunca o cemitério.

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