Diversão e Arte

Antigo quartel dos bombeiros abrigará grupos de arte do Paranoá

A reforma que transformará o local em um novo polo de cultura deverá durar dos meses

postado em 03/08/2015 07:25

O grupo Tamnoá será um dos beneficiados: 10 anos na estrada

Para resgatar a história das diferentes manifestações culturais que se instalaram às margens do Lago Paranoá e mostrar o valor dos grupos artísticos que trabalham com a cultura popular brasileira, a administração do Paranoá decidiu transformar o antigo quartel do corpo de bombeiros da região em um Polo de Cultura. No local, grupos percussivos e de dança, poderão, com apoio do governo, usufruir do espaço para dar continuidade a projetos culturais. O tempo previsto para a reforma é de dois meses.


;Uma das demandas mais fortes da área cultural é justamente a implantação de uma casa ou polo de cultura;, explica o administrador do Paranoá e Itapoã, Eduardo Rodrigues. Depois de pedidos de entidades culturais da região, o governo decidiu ceder o espaço, abandonado há 10 anos para atividades voltadas à área, ;É um espaço bem grande, tem sete salas, um galpão onde ficavam os caminhões dos bombeiros e um pátio com estacionamento, ideal para produzir eventos;, argumenta Rodrigues.

[SAIBAMAIS]

Com mais de 10 anos de estrada, o Tamnoá será um dos grupos beneficiados pela nova sede. No início da formação da atual ONG, os batuqueiros, que entoam as loas do Maracatu Nação, tocavam nas ruínas da Igreja São Geraldo, que ficava no Parque Ecológico Vivencial do Paranoá. Mas, com a demolição do local, o grupo passou a ocupar as ruas e incentivar jovens a se juntar ao batuque. Atualmente, o Tamnoá, também conhecido como Tambores do Paranoá, faz oficinas em escolas e realiza apresentações de Maracatu e Tambor de Crioula, mas carece de espaços para ensaiar, promover atividades e guardar os instrumentos.

;A troca de sede dificulta na caracterização do grupo;, comenta o criador e líder do grupo, Randal Andrade. Em razão da escassez de espaço e falta de verba, a trupe acaba perdendo a caracterização, pois a existência de uma sede fixa facilita o reconhecimento e visibilidade por parte da comunidade.

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