Diversão e Arte

'Tudo por amor' está em cartaz na cidade e foca a preservação do cinema

Seja por profissão seja por entretenimento, a paixão pelos filmes, além da dedicação dos cinéfilos, atravessa gerações

Isabella de Andrade - Especial para o Correio, Ricardo Daehn
postado em 05/08/2015 07:35
Imagem do filme Tudo por amor ao cinema, de Aurélio Michiles.
No longa-metragem Tudo por amor ao cinema, dirigido por Aurélio Michiles, vemos a trajetória de Cosme Alves Netto, amazonense, cinéfilo e personagem fundamental da cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cosme viveu em meio a uma geração de fãs que amavam o cinema acima de todas as coisas e para a qual ele era uma espécie de religião. Michiles quis retratar a vida daquele que fez de tudo para preservar a memória fílmica, razão que norteia e referencia quase tudo em sua vida.

O diretor, formado em arquitetura pela Universidade de Brasília (UnB), acredita que não há mais aquela militância de amor ao cinema, que Cosme demonstrou ao longo de sua breve vida. Contudo, nunca existiu a possibilidade de se produzir tantas imagens como atualmente e nunca as imagens estiveram tão próximas das pessoas. Assim sendo, em meio a tanta novidade, há quem ainda lute para preservar a arte exibida nas telonas, a arte que encantou Cosme.
[SAIBAMAIS]
;Cada tempo tem sua história, vive-se o seu tempo ou não. O cinema dos tempos de Cosme era outro, aquela era a linguagem transformadora, os sonhos e as utopias eram outros. Mas continuo um fiel devoto das salas de cinema, sobretudo daquelas que primam pela qualidade de projeção e áudio;, declara o diretor, que decidiu homenagear aquele que tanto contribuiu para preservar a memória audiovisual do próprio país.

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