O segundo disco da pernambucana Camilla Inês, The rhythm of samba, é produto de uma série de felizes encontros. O que parecia dar errado, em um primeiro momento, com o insucesso na arrecadação de R$ 40 mil para o novo álbum, acabou dando mais do que certo.
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;Tive vários parceiros para tornar esse trabalho possível, todos baixaram ao máximo o custo de produção ou me deram algo de graça;, comenta a artista. Entre as parcerias, nomes como João Lyra, Cristovão Bastos, Roberto Menescal, todos em conjunto por um trabalho que, segundo a própria Camilla, tem o objetivo de ;levar paz, um momento de alegria e tranquilidade às pessoas que ouvirem, para que acreditem que a música brasileira está viva;.
Em The rhythm of samba, Camilla assume dois ritmos que têm ligação histórica: o jazz e a bossa nova. A sonoridade se revela complexa e, ao mesmo tempo, leve. O trabalho é marcante na carreira da intérprete também por assinalar a primeira letra composta por ela, em parceria com Roberto Menescal, ícone da música popular brasileira e um dos fundadores do movimento Bossa Nova.
Letrista
O músico havia enviado a Camilla uma música e disse que caberia a ela criar a letra para a canção. ;Eu falei que nunca havia composto, sequer havia escrito um poema em bilhetinho. Então pensei, pensei e respondi para ele em um cordel. Foi um momento de muita transpiração, o coração ficou apertado na hora de mandar.;
Ao receber de volta Talvez eu te encontre por aí, Menescal gostou do que ouviu. ;Foi uma surpresa para mim, ele ficou muito contente e disse que compus como Vinícius de Moraes. O Menescal é uma pessoa muito generosa, tem uma percepção muito boa para os artistas;, afirma, em tom de alegria.
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