Embora o terror pipoque com estreias a cada semana, a perspectiva de levar sustos na escuridão da sala de cinema não agrada todo mundo. Há quem fuja das produções mais sombrias, como é o caso de Paola Lira, 28 anos. Para ela, a maioria dos filmes do gênero foca-se no susto, em vez de trabalhar a sensação de horror. ;Muitas histórias que eu acho muito mais aterrorizantes são de outros gêneros, como Precisamos falar sobre Kevin, Enterrado vivo e Alien. Detesto o gore (subgênero do terror com violência explícita) de filmes como O albergue. Acho que é roteiro barato só para chocar;, argumenta a estudante que prefere filmes de ação, sci-fi e fantasia.
Marcos Lima, 23, se descreve como uma pessoa ;bem crédula;, fator determinante na hora de escolher a programação de cinema. ;Não costumo ver filmes de terror, porque sempre tive muito medo. Para mim aquilo que está na tela existe. Não gosto da sensação de frio na barriga, de que vai acontecer alguma coisa;, diz o auditor que não esquece o trauma de assistir a O exorcista (1973), aos 10 anos. Na hora de escolher os filmes, Lima opta pela aventura e pelas animações, como Divertida mente, visto recentemente. ;Gosto de ir ao cinema para fugir da realidade, uma coisa bem lúdica. São filmes que trazem sensações boas.;
[SAIBAMAIS]
Para o estudante Jeimison Junior, 21, os filmes de terror decaíram bastante, embora os efeitos especiais sejam um ponto positivo das produções atuais. ;O terror se tornou algo muito prevísivel. Você sabe quando vai se assustar e sabe o que vai acontecer no final;. Para Jeimison, dois filmes de terror merecem destaque recentemente: A entidade e The Babadook. ;A entidade assusta, além da história parecer com a história da minha família. E The Babadook mexe com o psicológico da gente, o enredo é difícil e também tenho medo de tudo o que lembra palhaços;.
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