postado em 25/08/2015 07:30
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Há três décadas, um grupo de atores e produtores culturais estava preocupados com a falta de espaço para apresentações em Brasília e com a ausência de incentivo para a classe artística da cidade. O grupo resolveu criar um espetáculo que permitisse que todos os criadores participassem e, assim, nasceu o Jogo de Cena, em agosto de 1985. A atriz Cristina Borracha, já falecida, subiu ao palco do Teatro Galpãozinho e abriu a primeira apresentação.
De lá para cá, muita coisa mudou, inclusive o espaço onde é realizado. Do Galpãozinho, que acabou se tornando pequeno, o Jogo de Cena passou para o Teatro da Escola Parque. Foi, em seguida, para o Teatro Garagem, depois para a aveludada Sala Martins Penna e, finalmente, chegou ao Teatro da Caixa, onde fará amanhã uma edição comemorativa pelos 30 anos. Atualmente, o Jogo de Cena é o segundo mais antigo projeto cultural em atividade em Brasília, ficando atrás apenas do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro que é mantido pelo GDF.
A ideia do Jogo de Cena era tão simples que não tinha como dar errado. Durante cerca de duas horas, eram chamados ao palco todos os atores, dançarinos, músicos e artistas plásticos que, em pouco mais de 10 minutos, pudessem mostrar trecho da obra na qual estivessem trabalhando no momento. Desta forma, um diretor de teatro em período de ensaio, com estreia marcada, sabia que tinha um local certo onde anunciar o seu produto e testar a reação do público.
De lá para cá, muita coisa mudou, inclusive o espaço onde é realizado. Do Galpãozinho, que acabou se tornando pequeno, o Jogo de Cena passou para o Teatro da Escola Parque. Foi, em seguida, para o Teatro Garagem, depois para a aveludada Sala Martins Penna e, finalmente, chegou ao Teatro da Caixa, onde fará amanhã uma edição comemorativa pelos 30 anos. Atualmente, o Jogo de Cena é o segundo mais antigo projeto cultural em atividade em Brasília, ficando atrás apenas do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro que é mantido pelo GDF.
A ideia do Jogo de Cena era tão simples que não tinha como dar errado. Durante cerca de duas horas, eram chamados ao palco todos os atores, dançarinos, músicos e artistas plásticos que, em pouco mais de 10 minutos, pudessem mostrar trecho da obra na qual estivessem trabalhando no momento. Desta forma, um diretor de teatro em período de ensaio, com estreia marcada, sabia que tinha um local certo onde anunciar o seu produto e testar a reação do público.
O produtor e um dos idealizadores do projeto, James Fensterseifer, conta que a proposta era criar uma feira de cenas e que o jornalista TT Catalão cunhou o nome Jogo de Cena, que se tornaria uma marca, parte do que compõe a identidade da cidade. ;Em 1985, a gente passou a fazer reuniões e alguns artistas que tiveram a ideia de fazer em formato de programa de auditório, em que o público pudesse interagir. Mas hoje, a participação do público é sazonal;, diz ao concluir que aquela ideia seria algo que mudaria a própria vida para sempre. ;Para mim, era uma das coisas mais importantes que eu imaginava. Eu me juntei com o Alexandre Malta e aproveitamos o projeto do Sesc Garagem.;
Jogo de Cena ; 30 Anos
Amanhã, às 20h. Teatro da Caixa, na Caixa Cultural Brasília (SBS Qd 4 lotes 3/4 , edifício anexo
à matriz da CAIXA). Ingresso: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia).
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos.
Amanhã, às 20h. Teatro da Caixa, na Caixa Cultural Brasília (SBS Qd 4 lotes 3/4 , edifício anexo
à matriz da CAIXA). Ingresso: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia).
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 14 anos.