postado em 01/09/2015 07:32
O primeiro concerto do mês de setembro da temporada de 2015 da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro ocorre hoje com obras de J. Sibelius e J. Brahms, sob regência do maestro Claudio Cohen. Segundo ele, a orquestra fará homenagem ao compositor finlandês J. Sibelius, com execução do poema sinfônico Finlândia, de 1899. ;É o compositor finlandês mais importante e popular do século 19 e início do século 20. Depois, apresentaremos a Sinfonia n; 4, de J. Brahms, o compositor alemão querido dos músicos, pela profundidade das obras. Ele é muito amado pelo público e, sobretudo, pelos músicos;, diz Cohen.
Finlândia, de J. Sibelius é um poema sinfônico de 1899, revisado em 1900. A peça foi composta para as celebrações da imprensa em 1899, um protesto contra a crescente censura do Império Russo, como a última de sete peças, cada uma delas acompanhada de um folheto com episódios da história da Finlândia. Uma execução típica dura cerca de oito minutos. Grande parte da obra traz melodias crescentes e turbulentas, evocando a luta nacional do povo finlandês. À medida que vai chegando ao final, a orquestra se acalma e a melodia serena do hino da Finlândia é ouvida.
Já a Sinfonia n; 4, de Brahms, composta em 1885, é o ápice da forma das sinfonias na segunda metade do século 20. Não é por acaso que ela se avizinha a dois outros gigantes do gênero: a Sétima, de Bruckner, de 1883; e a Quinta, de Tchaikovsky, de 1888.
A peça de Brahms é clássica no sentido da estrutura, orquestração e duração, mas inovadora em muitos aspectos, principalmente no uso de um expediente antigo ; a passacaglia, como finale. É rica em beleza externa, pode ser apreciada por ouvidos menos treinados à música erudita. Porém, as sutilezas e a engenhosa complexidade são atraentes ao mais exigente dos conhecedores.
Finlândia, de J. Sibelius é um poema sinfônico de 1899, revisado em 1900. A peça foi composta para as celebrações da imprensa em 1899, um protesto contra a crescente censura do Império Russo, como a última de sete peças, cada uma delas acompanhada de um folheto com episódios da história da Finlândia. Uma execução típica dura cerca de oito minutos. Grande parte da obra traz melodias crescentes e turbulentas, evocando a luta nacional do povo finlandês. À medida que vai chegando ao final, a orquestra se acalma e a melodia serena do hino da Finlândia é ouvida.
Já a Sinfonia n; 4, de Brahms, composta em 1885, é o ápice da forma das sinfonias na segunda metade do século 20. Não é por acaso que ela se avizinha a dois outros gigantes do gênero: a Sétima, de Bruckner, de 1883; e a Quinta, de Tchaikovsky, de 1888.
A peça de Brahms é clássica no sentido da estrutura, orquestração e duração, mas inovadora em muitos aspectos, principalmente no uso de um expediente antigo ; a passacaglia, como finale. É rica em beleza externa, pode ser apreciada por ouvidos menos treinados à música erudita. Porém, as sutilezas e a engenhosa complexidade são atraentes ao mais exigente dos conhecedores.
Independência
Para as comemorações do dia 7 de setembro, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional preparou repertório diversificado, em uma série mais leve, com peças clássicas e composições que integram trilhas famosas do cinema, como Star wars, Super-Homem, Raiders march, de John Williams; Missão impossível, de Lalo Schiffrin; e Gladiador, de Hans Zimmer.
A orquestra também executará obras populares e clássicas como, Aquarela do Brasil, de Ary Barroso; Valsa do imperador, de J. Strauss; Abertura Guilherme Tell, de G. Rossini; e fechará a apresentação com Abertura 1812, de P. Tchaicowsky, finalizada com tiros de canhões.
A orquestra também executará obras populares e clássicas como, Aquarela do Brasil, de Ary Barroso; Valsa do imperador, de J. Strauss; Abertura Guilherme Tell, de G. Rossini; e fechará a apresentação com Abertura 1812, de P. Tchaicowsky, finalizada com tiros de canhões.
Concerto Sinfônico
Dia 1 de setembro, às 20h. Teatro Pedro Calmon, Setor Militar Urbano. Entrada franca.
Confira a programação do mês de setembro:
Concerto da Independência (Concha Acustica do Quartel General do Exército, 17h30, entrada franca)
>> J. Sibelius ; Finlândia
>> G. Rossini ; Abertura Guilherme Tell
>> J.Strauss ; Valsa do Imperador
>> John Williams ; Star Wars Suite
>> Hans Zimmer ; Gladiador
>> Lalo Schiffrin ; Missão Impossível
>> John Williams ; Super-Homem
>> Ary Barroso ; Aquarela do Brasil
>> John Williams ; Raiders March
>> P. Tchaicowsky ; Abertura 1812
08/09
Concertos de Dom Bosco (Santuário Dom Bosco, 20h, entrada franca)
>> Anton Bruckner ; Sinfonia n; 4 ;Romântica;
15/09
Concerto Mexicano (Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. 20h, entrada franca)
>> S. Revueltas ; Janitzio
>> Samuel Zyman ; Encuentros
22/09
Concerto Mexicano (Teatro Pedro Calmon, Setor Militar Urbano, 20h, entrada franca)
>> Cuauhnáuac. Suite orquestal - Silvestre Revueltas
>> Ferial. Divertimento Sinfónico - Manuel M. Ponce
>> Danzas de la Catrina. (Homenaje a J. Guadalupe Posada) - Román Revueltas Retes
>> Sinfonía india - Carlos Chávez
>> Tierra de temporal - José Pablo Moncayo
>> Redes Suite - Silvestre Revueltas - Arranjo de Erich Kleiber