Durante as duas noites, ensaios de nove fotógrafos da cidade serão projetados na cúpula do museu enquanto os DJs Nagô, Elefunk e Arlequim criam um set musical ao vivo inspirado no conteúdo das imagens. Para Nagô, a música deve se encaixar nas fotografias e as paisagens e lugares registrados pelo fotógrafo influenciam no tipo de sonoridade buscada pelo DJ. ;Faço basicamente música eletrônica;, avisa.
Os ensaios projetados foram produzidos por André Dib, Armando Salmito, Arthur Monteiro, Hélio Rocha, Isabela Lyrio, João Paulo Barbosa, Marcos Amend, Márcio Cabral e Olivier Bo;ls. Muitas das imagens trazem cenas de lugares distantes, como Índia, Antártica, Tibete, Indonésia e Camboja. Outras são mais familiares e retratam a Amazônia, Cuba, os Estados Unidos, a Bolívia e a Chapada dos Veadeiros. A ideia inicial do projeto era levar a fotografia brasiliense a todos os cantos do DF, por isso o Sonar esteve no Varjão, Ceilândia, Vila Telebrasília e Itapoã antes de aterrissar no museu. ;O importante é levar a cultura para as pessoas;, diz Nagô.
A ideia é que a música componha artisticamente com a fotografia e amplifique a mensagem. ;Ela transforma a projeção em um show, um audiovisual;, explica a fotógrafa Isabela Lyrio, que participa das projeções. A ideia era que os DJs se inspirassem nas imagens enviadas pelos fotógrafos e encontrassem no seu acervo músicas que dialogassem com essas fotografias;.
Uma característica que perpassa as imagens selecionadas é o fato de resultarem de viagens. Democratização e acessibilidade são duas ideias que nortearam o projeto. ;O público tem uma experiência muito mais envolvente e rica;, acredita Isabela.
Sonar
Hoje a amanhã, das 19h às 22h, na praça do Museu Nacional da República