A atriz Samantha Schmütz é o tipo de mulher que ;joga nas 11;, como ela mesma define. Agarra todas as oportunidades que a vida lhe dá. Por isso, não falta trabalho. Atualmente, ela está no ar na série Aí eu vi vantagem, no canal Multishow, e com a animação Juninho Play e família, disponível no YouTube, e, em breve, voltará ao humorístico Vai que cola ; que também terá uma versão cinematográfica neste ano ; e na televisão na novela Totalmente demais.
Nascida em Niterói (RJ), a artista começou a se destacar na tevê com os personagens Marina e Juninho Play, no Zorra total. Porém, a carreira teve início bem antes nos palcos teatrais e ainda nas novelas Cobras & lagartos e Pé na jaca, ambas de 2006. ;A primeira impressão é a que fica. As pessoas me veem mais como humorista do que como atriz;, revela. Mas, ela diz que não se importa. Sobre o humor, Samantha diz que é possível não ser politicamente correto, desde que não esteja denegrindo a imagem de ninguém. ;É preciso ter bom senso;. Ao Correio, ela revela segredos da comédia, de seus principais papéis e conta um pouco de sua história.
Você se tornou uma atriz tipicamente de comédia. A que atribui isso?
O meu primeiro papel de destaque foi como comediante. Então, a primeira impressão é a que fica. As pessoas me veem mais como humorista do que como atriz. Eu sempre gostei de comédia, mas nunca pensei que minha carreira ia ser voltada ao humor.
Há alguma diferença entre fazer humor na tevê aberta e na fechada?
Na tevê fechada, você tem mais liberdade de falar as coisas que não falaria na aberta, por exemplo. A censura é menor.
E quanto ao politicamente correto?
É preciso ter bom senso. Se não está humilhando, não está sendo chato, nem denigre a imagem de ninguém, pode ser um pouco politicamento incorreto. O que não dá é para humilhar alguém, porque não tem graça.
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