<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/10/08/501697/20151007193023435120e.jpg" alt="Édi Oliveira divide a cena com a ex-professora e atual parceira de trabalho em Fio a fio" /> </p><p class="texto">Uma conversa com Giselle Rodrigues não revela, por inteiro, a força artística que reside naquele corpo e naquela mente inquieta. A voz surge calma, as palavras fluem por entre gestos delicados. Um olhar cativante e acolhedor. No palco, a dançarina carrega os mesmos atributos, mas desdobra-se sob outras provocações. O contorno corporal, a forte expressão facial, a pungência dos movimentos. Giselle Rodrigues chega ao espectador como uma porrada. Daquelas que deixam marcas.<br /><br />Nos últimos 20 anos, no entanto, foram poucos os privilegiados a testemunhar o vigor da bailarina e coreógrafa. Há duas décadas, Giselle se dedica à direção, pesquisa e criação. Durante esse período, debruçou-se primordialmente sobre o núcleo de dança contemporânea baSirah e entregou a Brasília, enquanto diretora, espetáculos contundentes como Sebastião, Uroboros e De água e sal. Todos queriam trabalhar com ela e Giselle fez escola na dança do Distrito Federal.<br /><br />Eis que os movimentos na coxia não lhe bastam mais. Ela sentiu sede de palco. Uma vontade de exercer o que ensinava pelas salas da Universidade de Brasília (UnB), um anseio de redescobrir o corpo, um querer irrevogável de reencontrar o público. No espetáculo Fio a fio, Giselle se depara com a plateia pela primeira vez em 20 anos.<br /><br />;Lá trás, tive medo de voltar. Talvez por conta da expectativa, não sei. Mas não mais. Quero pisar naquele palco e levar meu trabalho adiante, sem a necessidade de provar nada;, conta em entrevista ao Correio. Na peça, que evoca as diretrizes e premissas do teatro-dança, a bailarina e atriz traz à tona uma abordagem poética sobre a velhice. Ao lado dela, o ex-aluno e dançarino Édi Oliveira, um dos mais expressivos nomes da nova geração da dança brasiliense.<br /><strong><br />Fio a fio</strong><br /><em>Concepção, coreografia e interpretação de Giselle Rodrigues e Édi Oliveira. No Teatro Sesc Garagem (913 Sul). Hoje e amanhã, às 20h30. Sábado e domingo, às 17h e às 20h30. Ingressos a R$10 (meia-entrada). No dia 4 de novembro, apresentação no Sesc Ceilândia, às 16h e às 20h. Dia 11 de novembro, apresentação no Sesc Gama, às 16h e às 10h. Entrada franca. Não recomendado para menores de 14 anos.</em></p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2015/10/07/interna_cidades,184686/rejeitado-aumento-de-iptu.shtml" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">clique aqui</a>. </p>