<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/10/10/501960/20151009172720127040a.jpg" alt="Os jet sambas é o terceiro disco da carreira solo de Vavá Afiouni" /> </p><p class="texto">Músico nascido e criado em Brasília, Vavá Afiouni é um daqueles personagens impossíveis de categorizar. Experimentalismos, jazz, rock, regional, afrolatinidades...o baixista passeia por todos os gêneros com desenvoltura. Apesar de se sentir confortável no meio dessa salada de estéticas sonoras, o seu mais novo disco solo, Os jet sambas, é, como o próprio define, ;música como meditação. Houve um esforço para tocar menos, mais baixo e com mais concentração;, afirmou Vavá em entrevista ao Correio.<br /><br />Mais do que uma definição conceitual, a sonoridade mais meditativa e econômica de Os jet sambas é fruto de uma decisão prática e consciente de Vavá como músico. Ele conta que o marco zero do disco começou, na verdade, em 2012, quando iniciou os estudos em baixo acústico. ;Esse instrumento me exige muito mais que o elétrico, que já toco há uns 20 anos, ele exige da musculatura e da acuidade auditiva. Para se fazer qualquer coisa ali, requer muita atenção e, por isso mesmo, não vale a pena desperdiçar notas, de forma que o estudo desse instrumento me trouxe uma maneira mais consciente de lidar com a música;, explicou.<br /><br />Essa maneira consciente e mais objetiva de pensar o próprio trabalho é fruto da maturidade musical que Vavá vem adquirindo com o projeto paralelo com o grupo Passo Largo e com os dois discos anteriores da carreira solo, Toró de palpite e Papo de bicho. ;Os dois álbuns anteriores foram feitos sob pesquisa de sonoridades e ritmos, tudo com muita abertura para o experimentalismo. Agora, no terceiro eu já sabia exatamente o que queria, que soasse a madeira do baixo, as peles de cada percussão ou peça de bateria, deixando uma ousadia extra para a guitarra;, revelou.<br /><br />Já em relação ao Passo Largo ; trio que mistura rock, música brasileira e improvisação, Vavá acredita que o contraponto em seu trabalho solo está no fato de que a banda possui uma carga ao mesmo tempo mais despojada e com um foco de desafio técnico e de criação, enquanto o Os jet sambas tem um enfoque mais minimalista, filosófico e conceitual.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2015/10/08/interna_cidades,184753/muita-chuva-e-pouca-acao-contra-inundacoes.shtml" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">clique aqui</a>. </p>