Diversão e Arte

Músicos de Brasília mostram que a cidade também é berço para novos talentos

Conheça algumas bandas brasilienses que fizeram da capital, palco para o sucesso.

postado em 27/10/2015 07:57

Conheça algumas bandas brasilienses que fizeram da capital, palco para o sucesso.

Talentos continuam a brotar no Cerrado. Conhecida por apresentar uma forte história musical, Brasília aparece com novidades de todos os gêneros e gostos a cada ano que se passa. Tendo a diversidade como marca, a cidade tem em seu DNA gêneros que vão do rock ao pop, e do blues à MPB, e é isso que bandas como Almirante Shiva, Inside e Muntchako provam. Consideradas novidades na cena cultural da capital, as vozes de vocalistas como Pedro Souto, Carlos Beleza, André Amarelo, Uirá França, Adriah, e os toques instrumentais de Muntchako prometem conquistar os amantes da música que circulam pela cidade. Confira a história de algumas novidades musicais que aguardam para ser apreciadas.

Almirante Shiva
Formada pelos jovens Pedro Souto, Márlon Tugdual e Carlos Beleza, a banda Almirante Shiva surgiu no cenário da música brasiliense em maio deste ano. ;Sempre que tinha uma oportunidade, tocávamos juntos, até que no fim do ano passado decidimos marcar um ensaio e nos juntar de verdade;, acrescenta o guitarrista, baixista e vocalista, Pedro.

Adriah
Com apenas 6 anos, a cantora brasiliense, instrumentista e compositora Adriah conheceu o caminho da música e, desde então, não desviou da rota. Ela faz parte de uma banda que leva seu nome e é formada pelo baixista Cid Moraes, o guitarrista Rafa Dornelles e o baterista Marcus Tymburibá. Com estilo voltado para a MPB, com influências do pop rock, o grupo formado há três anos já lançou o primeiro disco com 12 faixas autorais, intitulado Adriah. A produção foi realizada por Diogo Mutti, mixada por Guilherme Negrão e teve produção executiva de Alan Pinho. ;Nosso primeiro trabalho é marcado pela poesia e pela leveza das letras;, diz a artista.
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Inside
Com o nome peculiar, criado a partir de uma brincadeira entre os integrantes da banda, a Inside é formada pelo vocalista André Amarelo, o guitarrista Edson di Carvalho, o baixista Persus Ramos e o baterista Elam Gustavo. O som do grupo tem uma pegada completamente voltada para o hard rock dos anos 1980. ;Gostamos de trabalhar com letras profundas, que falam de sentimento. Por isso, mesmo com estilo rock ;n; roll pesado, nós tentamos preservar a característica e a essência romântica nas letras das músicas;, diz André.

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Muntchako
A banda brasiliense Muntchako, formada pelos músicos e produtores Samuel Mota, Rodrigo Barata e Macaxeira Acioli, produz músicas instrumentais e mescla a música eletrônica à música africana, latina e do Norte e Nordeste, com referências do afrobeat, do reggae jamaicano e do groove. ;Nossa música não tem fronteiras. Passamos por todos os gêneros, além de buscar elementos eletrônicos e uma pegada dançante;, afirma Rodrigo Barata.

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Nenhuma Ilha
A banda Nenhuma Ilha surgiu em 2013 na cidade de Planaltina, tocando covers de ícones do indie rock. O grupo formado por Lucas Lopes (guitarra e voz), Gabriel Simas (guitarra), Nilton Marques (baixo) e Vinícius Almeida (bateria),; todos com idade entre 19 e 23 anos, ; além de reproduzir covers, ganhou sucesso com as composições autorais. O quarteto, que venceu a primeira seletiva do Porão do Rock 2015, está em processo de finalização do primeiro EP, que tem lançamento previsto para o começo de novembro. O grupo pretende disponibilizar o disco para download gratuito.

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Uirá França

Uirá França cresceu com a música dentro de casa. Filho de um amante das cordas do violão, aprendeu a tocar na adolescência e, aos 16 anos, compôs as primeiras canções. Feliz com a brincadeira de tocar, o jovem gravou um EP para presentear amigos e parentes e, quando menos esperava, foi convidado para participar da primeira banda: Banduirá. Em 2003, o grupo alcançou prestígio nas ruas de Brasília, mas logo se desfez, o que o levou a procurar seguir em carreira solo. ;O rock de Brasília tem um legado muito forte para todo o Brasil, mas, para mim, o que mais marca são as letras;, acrescenta o músico.

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