Os deuses da mitologia iorubá, as tradições religiosas de matriz africana, o racismo, a ancestralidade, a condição das mulheres negras e o genocídio dos jovens negros são temas presentes no espetáculo Aini-Ará, do Grupo Cultural Obará, em cartaz gratuitamente hoje e manhã no Teatro Plínio Marcos, na Funarte.
O musical, que encerra a trilogia Esferas Musicais, fala de amor, tradição, violência, enfrentamento ao racismo, sustentabilidade, tolerância religiosa, transformação social por meio do candomblé e infância, associando saberes ancestrais a uma leitura contemporânea de ritos tradicionais do candomblé e da dança afro-brasileira.
No espetáculo, a personagem Bá, sábia anciã, se vê diante de um cenário de adversidades e conclama os orixás a iluminarem a humanidade em seu caminho pela terra. Oxum, Iemanjá, Iansã, Exu, Omolu, Oxossi e Olodumaré são invocados para guiar os caminhos de vida, morte e ressurreição percorridos por alguns dos personagens centrais do enredo.
[SAIBAMAIS]
A peça musical tem direção geral de George Ângelo; direção coreográfica de José Calixto (Caé) ;e contribuições de Naná Viana, na produção, de Alexandre Adas, no roteiro, e de Tuanny Araújo, na direção teatral.
Musical Aini-Ará, do Grupo Cultural Obará
Teatro Plínio Marcos (Complexo Cultural Funarte - Eixo Monumental). Hoje e amanhã, às 15h e às 20h (o horário das 15h é reservado para grupos escolares e convidados. Pessoas interessadas devem entrar em contato com antecedência). Informações: 8269-6189 (Naná Viana). E-mail: projetobara@gmail.com. Entrada franca. Não recomendado para menores de 14 anos.
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