Diversão e Arte

Estreia na sexta minissérie sobre Zé do Caixão com Matheus Nachtergaele

A volta do vampiro caboclo é baseada na biografia escrita no ano de 1998

postado em 12/11/2015 10:51

Matheus Nachtergaele captou o linguajar e os trejeitos de Mojica: expondo o lado sinistro de todos nós

O cineasta José Mojica Marins marcou a história do país ao criar um dos ícones do cinema brasileiro. Amanhã, em plena sexta-feira 13, a minissérie Zé do Caixão chega ao canal Space. Estrelada por Matheus Nachtergaele, a produção é inspirada na biografia Maldito ; a vida e o cinema de José Mojica Marins, escrita em 1998 por Ivan Finotti e André Barcinski.

Em seis episódios de 45 minutos, a história de Mojica será contada a partir de filmes emblemáticos da carreira do cineasta. Paralelamente aos acontecimentos profissionais, o público também conhecerá mais profundamente o homem por trás das longas unhas, capa negra e olhar alucinado.

[SAIBAMAIS];O criador e a criatura se misturaram no decorrer dos anos e, de certa maneira, meu maior desafio era interpretar um personagem que habita a nossa memória fortemente. Decidimos imitar totalmente a maneira como ele fala, a falta de respeito pelo plural e singular e usar tintas fortes para criá-lo;, conta Nachtergaele ao Correio.

O elenco também conta com Felipe Solari, ex-VJ da MTV, no papel de Mário Lima, produtor e um dos melhores amigos de Mojica, e Maria Helena Chira, famosa pelas atuações nas novelas Ti Ti Ti e Sangue Bom, como a atriz Dirce Morais, que foi secretária e amante do cineasta.

Despertar de um mágico


Nascido em São Paulo, em 1936, José Mojica Marins é descendente de espanhóis. Seus pais, Antônio André e Carmen Marins, eram artistas circenses e, quando Mojica tinha três anos, sua família trocou o bairro Vila Mariana pela Vila Anastácio. Nesta época, Antônio André largou a vida do circo para se tornar gerente de um cinema.

Ainda na infância, a fantasia e o cinema eram pontos centrais da vida do diretor. Aos 12 anos, ele ganhou uma câmera V-8 e passou a criar filmes artesanais que eram exibidos em cidades do interior de São Paulo. O dinheiro arrecadado era usado para cobrir os custos das próximas microproduções de Mojica.

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