O caminho de Júlia Vargas na música foi muito influenciado por Milton Nascimento. Ela cresceu ouvindo os sucessos do mineiro. Por conta da trajetória musical, a jovem conheceu o ídolo durante o projeto Mar azul, que foi lançado neste ano pela Toca Vídeos e homenageava o Clube da Esquina. Milton se apaixonou pelo estilo da cantora, natural de Cabo Frio (Região dos Lagos, no Rio de Janeiro), que mistura influências do Clube da Esquina, do samba carioca e da MPB.
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;Meus pais sempre curtiram o Milton Nascimento e o Clube da Esquina. Eu já absorvia o gosto deles desde pequena. Minha parceria com o Milton surgiu como um sonho. O projeto foi gravado na antiga casa dele e, por sorte ou destino, nesse dia eu o conheci, e desde então, ele se tornou meu padrinho, um pai que a música me deu;, lembra a cantora.
O caminho como cantora e percussionista surgiu por conta de uma família musical. Antes de decidir seguir o rumo como cantora, Júlia Vargas fazia arte por meio de dança, como bailarina, algo que ela incorpora em suas apresentações. ;Venho de uma família de músicos, o envolvimento com as artes já vem daí. Meu avô, meus pais, tios, irmãos, primos, todos têm uma forte veia musical;, comenta.
Neste ano, a artista lançou Júlia Vargas & Os Barnabés ; Ao vivo em Niterói, que serve para projetar sua carreira para o restante do Brasil. A intenção inicial era apenas fazer uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói e foi tão especial que se tornou um DVD. ;Na verdade, era para ser um show, mas quando tivemos o material de vídeo e áudio da noite em mãos, vimos que estava bacana e que tinha potencial;, conta.
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