Irlam Rocha Lima
postado em 05/12/2015 22:11
Uma tradição brasiliense, o Porão do Rock chega a 18; edição firme, forte e pulsante. Neste ano, com a participação de 24 bandas, o festival, teve início às 15h40, com a apresentação da banda candanga Beer and Mess. Às 18h30, o público dançou com a Almirante Shiva. O evento deve prosseguir até as 4h. A expectativa da produção é que cerca de 20 mil pessoas passem pelo estacionamento do Mané Garrincha.
Quem já subiu ao palco foi um dos ícones do Porão, a banda Capital Inicial, que fez um show de uma hora e meia, revisitou seus maiores sucessos, mostraram músicas do DVD gravado, em junho, em Nova York, e voltou a reverenciar o Aborto elétrico, a banda que deu origem ao rock Brasília. O grupo Autorama também marcou presença. Apesar de ser do Rio de Janeiro, o guitarrista e vocalista Gabriel Thomaz nasceu em Brasília.
Aliás, das 24 bandas que devem se apresentar neste sábado (5/12), apenas quatro são de fora do DF. No entanto, elas têm integrantes brasilienses na composição, como o grupo Angra, que é de São Paulo, mas que conta com o brasiliense Marcelo Barbosa na guitarra. A Angra sobe ao Palco Pesado às 23h45.
Às 22h45, vai ser a vez de outra grande atração do Porão, os Paralamas do Sucesso, que se apresenta no palco UniCEUB. Na programação, há ainda Plebe Rude, Dona Cislene, Raimundos e Scalene. Essa última faz a segunda apresentação no Porão. "Temos feito muitos shows, já estivemos em várias regiões do país. Nosso maior público foi de 15 mil pessoas. Achamos que aqui teremos o recorde de público. Vamos ficar muito orgulhosos por ser em casa e por saber que nessa multidão tem muita gente que acompanha a nossa carreira", disse Tomás Bertoni, da Scalene.
Para Renato Martins Costa, 21 anos, a Scalene é a banda mais aguardada." Venho ao Porão desde adolescente e estou curioso para ver como vai ser a performance do Scalene. As outras bandas já conheço", disse. Já Marília Gomes aproveitou a oportunidade para ficar entre amigos."Vim com um grupo de 10 amigos. O Porão é um dos eventos que mais aguardo o ano todo. Gosto de todas as bandas, mas o legal mesmo é encontrar as pessoas de diferentes tribos".
Ação social
Além das bandas, o Porão traz ações sociais para a arena. Uma delas é o Rock contra a fome, que está arrecadando alimentos para serem doados. A ONG Rodas da Paz incentivou todos os participantes a irem pedalando para o evento. O Porão ainda liberou a entrada para dos os portadores de deficiência.
Apesar de ser um evento voltado para o rock, o público é diferenciado. Claro que não faltam os com estilo roqueiro, que têm camiseta com os nomes das bandas favoritas, indo de Ramones a Beatles.