Doze horas de muita música para gostos variados. Foi assim a 18; edição do Porão do Rock, que ocorreu em arena instalada ao lado do Estádio Nacional Mané Garrincha, entre às 16h30 de sábado (5/12) e às 4h30 deste domingo (6/12), com a presença de mais de 20 mil pessoas. Os roqueiro presentes ao festival ouviram desde punk rock à baladas pop, passando por hardcore, indie rock e heavy metal.
Esse foi o Porão do Rock o mais brasiliense de todos os já realizados. Das 24 bandas que subiram aos palcos Uniceub, Vivo, Souza Cruz e Rock Pesado, somente duas não eram da capital: a carioca Autoramas e a paulista Angra, mas mesmo assim, em ambas tem músico nascido na cidade ; Gabriel Thomas, vocalista da primeira e Marcelo Barbosa, vocalista da outra.
Quem abriu a programação foi a Beer and Mess. Na sequência tocaram outras bandas que participaram de eliminatórias, entre elas Calvet, Almirante Shiva e Kankra. Das que já são bem conhecidas do público, se apresentaram Dona Cislene, DFC, Galinha Preta, Etno, Dark Avenger, Filhos de Menguele e o cantor e guitarrista Alf, que receei vários convidados.
Entre as maiores atrações, a que primeiro surgiu em cena foi o Capital Inicial, representante da geração roqueira dos anos 1980, com um show no qual fez uma espécie de retrospectiva da carreira. O Paralamas do Sucesso veio em seguida e, assim como o Capital, recebeu ótima acolhida do público, ao enfileirar os maiores hits.
O Scalene, a nova queridinha do rock candango, estava anunciada para a 0h, mas só subiu ao palco 40 minutos depois. Os fãs aguardaram pacientemente e acompanharam Gustavo Bertoni e seus companheiros de banda, fazendo coro nas músicas mais conhecidas.
[SAIBAMAIS]A Plebe Rude velha de guerra iniciou seu show perto das 2h; os Raimundos fecharam o Porão, despedindo-se dos espectadores às 4h30. Ficou claro que as duas bandas continuam tendo um número expressivo entusiasmados seguidores. Segundo a produção, o evento transcorreu em clima de tranquilidade.