O Governo do Distrito Federal e o o Ministério de Cultura estudam um modelo de gestão compartilhada dos espaços e dos equipamentos culturais que se relacionam em âmbito regional e federal. Para avaliar a possibilidade de implementar o novo modelo, foi criado um grupo de trabalho que elaborará um consórcio público, instrumento jurídico que trará possibilidade que entidades federais e distritais assumam responsabilidades no que diz respeito à gestão cultural de espaços e bens culturais situados no quadrilátero desenhado da Praça dos Três Poderes até a Biblioteca, Museu e Teatro Nacional.
O secretário de Cultura, Guilherme Reis, esclarece que não se trata de uma federalização, mas de distribuir as funções de acordo com os interesses dos órgãos e instituições envolvidos. ;Não haverá prejuízo para qualquer funcionário ou servidor da cultura. Todos continuarão desenvolvendo suas tarefas, provavelmente em parceria com outras instituições que venham colaborar com a gente.;
O grupo designado para estudar a aplicação do modelo de gestão compartilhada está em fase de conclusão das tarefas e que ainda não há decisão tomada sobre o novo modelo, de acordo com o secretário. ;O estudo será apresentado para mim e para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, nas próximas semanas. A partir desse momento, vamos conversar e ver as possibilidades concretas. Sabemos das dificuldades que estamos lidando em termos políticos e financeiros, tanto do governo federal, quanto do distrital. Então, será feita uma avaliação de aplicar o estudo.;
De acordo com Guilherme Reis, esse possível consórcio público seria o veículo para encontrar os meios de gestão compartilhada dos equipamentos culturais. ;Nesse contexto, entram interesses dos governos federal e distrital, que têm que ser compatíveis. Vale lembrar que cada equipamento tem uma função específica. Então, para cada caso ; Teatro, Museu e Biblioteca, por exemplo ;haverá um estudo também específico.;
[SAIBAMAIS]O diretor do Museu Nacional, Wagner Barja, explica que a gestão compartilhada do espaço já existe de fato, mas que agora passará a acontecer por direito. ;Isso vem para legitimar, porque a maioria da programação temporária tem incentivo fiscal do Minc. Muitos projetos foram realizados com o apoio e parceria do ministério nesse museu. A gestão compartilhada foi proposta por nós no início da criação do Museu. Isso está na história da criação do Museu Nacional;, afirma ao concordar que a federalização não é um bom caminho.
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