Se a grande questão do artista ;é realizar sonhos;, como acredita o cineasta Murilo Salles, ele não poderia estar mais feliz. Depois de sete anos de trabalho, Salles vê uma trinca de filmes chegar às telas de cinemas de 10 capitais no projeto 3x Murilo Salles.
A ;brasilidade no modo de produção; amarra o pacote formado pelos documentários Aprendi a jogar com você e Passarinho lá de Nova Iorque e pela ficção O fim e os meios.
Com base na intuição, Salles modela suas obras. ;O filme é que me dita;, resume o carioca. Chegar à tal consistência de trabalho e de contemporaneidade nos temas ; com direito a dois filmes que falam diretamente de Brasília ; demandou prazeroso esforço para o cineasta.
[SAIBAMAIS]Formado pela UFRJ em teoria de informação, Salles, no ano de 1976, se afogou no cinema. ;Não queria nem saber: estava na tela, eu assistia;, conta, ao falar das intermináveis sessões de cinema da Cinemateca Francesa. Do cinema contemporâneo, Salles curte de Carlos Reygadas a Lucrécia Martel, passando pelo cinema de Paul Thomas Anderson.
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