Mulheres de cinzas
De Mia Couto. Companhia das Letras, 344 páginas.
R$ 39,90
É na história de um Moçambique colonial que Mia Couto foi buscar o material para este primeiro volume de uma trilogia sobre o último imperador a dominar o Estado de Gaza, então parte da colônia portuguesa. Conhecido como Gungunhane, o personagem histórico travou batalhas com os portugueses para tentar manter o domínio da região. No livro, a trama central é o encontro entre um sargento e uma intérprete de uma tribo rival à de Gungunhane.
[SAIBAMAIS] Antes que seque
De Marta Barcellos. Record, 192 páginas. R$ 32
Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura e estreia na ficção da jornalista Marta Barcellos, Antes que seque fala de mulheres, de seu papel na sociedade, das cobranças comuns, dos anseios diante da maternidade e de outros medos, receios e resignações. Em tom muitas vezes irônico, a autora carioca desfila histórias em tom de crítica diante do que é esperado pela sociedade quando se trata do universo feminino. Uma mãe que queria tanto os bebês, mas não sobrevivia sem babá, outra que não sabe o que fazer diante do ódio da filha, a dificuldade de engravidar e outras situações são as matérias-primas de Marta.
A realidade devia ser proibida
De Maria Clara Drummond.
Companhia das Letras, 106 páginas. R$ 23,90
;Um dia vou escrever um livro sobre essas pessoas;, avisa Eva, logo no início de A realidade devia ser proibida. ;Essas pessoas; são exatamente o tema desta pequena narrativa, o segundo romance da carioca Maria Clara Drummond. Eva é uma jovem que cresceu entre a mãe controladora e conservadora e o pai casado com uma milionária. As pessoas sobre a qual a narradora desfia considerações para lá de críticas são jovens que, como ela, vêm de um meio privilegiado e trazem no discurso um certo desprezo por tudo que é estranho a seu mundo. Mas Eva consegue enxergar a superficialidade e a banalidade das situações, o que faz da personagem uma figura interessante e curiosa.
De Maria Clara Drummond.
Companhia das Letras, 106 páginas. R$ 23,90
;Um dia vou escrever um livro sobre essas pessoas;, avisa Eva, logo no início de A realidade devia ser proibida. ;Essas pessoas; são exatamente o tema desta pequena narrativa, o segundo romance da carioca Maria Clara Drummond. Eva é uma jovem que cresceu entre a mãe controladora e conservadora e o pai casado com uma milionária. As pessoas sobre a qual a narradora desfia considerações para lá de críticas são jovens que, como ela, vêm de um meio privilegiado e trazem no discurso um certo desprezo por tudo que é estranho a seu mundo. Mas Eva consegue enxergar a superficialidade e a banalidade das situações, o que faz da personagem uma figura interessante e curiosa.
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