Durante quatro dias, a fotografia será o centro das atenções no Cine Brasília. A terceira edição do Casa Arte Foto ; Circuito de prática e ideias vai ocupar o local com palestras, programação de filmes, leitura de portfólios, venda e escambo de imagens.
A intenção é movimentar o mercado de fotografia na cidade e investir, ao mesmo tempo, na formação de público. ;É um mercado complexo;, explica Kazuo Okubo, um dos idealizadores do evento. ;Não basta ter dinheiro para consumir arte, a pessoa precisa ter informação, se apaixonar pelas histórias das obras. E muita gente não gosta de consumir esse tipo de informação. É cultural. O país não investe em educação;, explica Okubo.
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Palestras e workshops são parte importante do circuito do Casa Arte Foto por causa do aspecto informativo. Nesta edição, Rosely Nakagawa falará sobre mercado de fotografia de arte, além de fazer uma leitura de portfólio, e o grafiteiro Mudof faz um workshop sobre stencil. A ideia é ensinar aos participantes a usar a técnica, mas também aproximá-lo do conceito de arte urbana e da obra de outros artistas.
O fotógrafo e colecionador Joaquim Paiva também realiza uma leitura de portfólios, além de lançar o livro Foto na hora ; Lembrança de Brasília, com imagens realizadas na cidade nos anos 1970 e 1980. Para Rosely, a leitura de portfólio é importante na construção da carreira do fotógrafo.
;Durante a leitura, a gente aconselha a pesquisa de algum recurso que possa ajudar a aproximar mais o desejo do resultado. Às vezes, recomendamos a consulta de outros fotógrafos ou de alguma coisa de literatura, depende muito do projeto pessoal. A leitura é importante porque é sempre uma pessoa que não está envolvida no trabalho e pode ser uma vista aérea, um pouco mais crítica da produção;, explica Rosely Nakagawa.
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