postado em 15/12/2015 07:34
Com mais de 40 obras publicadas, Nicolas Behr, um nome marcante da poesia brasiliense, continua encantando os apaixonados pela cidade. Poemas inéditos, que tratam de diferentes temas voltados à capital, compõe o novo livro do escritor, descadernobrasília, que será lançado hoje, às 18h, no Objeto Encontrado. Segundo Behr, para escrever a nova obra, foi preciso usar a voz da criança interior, e a partir da observação curiosa montar um livro repleto de novidades. ;A criança é muito crítica, ela fala abertamente sobre as coisas e não tem censura, então quis mostrar o que uma criança falaria sobre diferentes aspectos de Brasília;, acrescenta o escritor.
Da descrição de cenas cotidianas até o relato de admiração da monumentalidade arquitetônica da cidade, Behr apresenta uma proposta leve e diferente. Ao invés de narrar o ponto de vista de um adulto, ele aposta em descrever o sentimento de uma criança em relação a capital. Versos como ;Caliandra/ a flor que levou um susto;, ;Buraco do tatu/ ele fugiu;, ;Cigarra/ apertei só um pouco; e ;Candangos/ Deus criou o mundo mas eles construíram Brasília;, levam o leitor a uma reflexão crítica, leve e ingênua.
Livro-objeto
A obra não segue o padrão de um livro tradicional. Com a proposta de trazer um material interativo, o poeta apostou na elaboração de um livro-objeto, no qual o leitor também poderá fazer parte da construção poética. Já que uma das maiores características da infância é a capacidade de inventar, e neste livro o objetivo de Behr é incentivar que o leitor exerça a criatividade ao escrever, a obra é feita de folhas praticamente em branco, com poemas em pequenas letras nas partes superiores e inferiores das páginas.
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Da descrição de cenas cotidianas até o relato de admiração da monumentalidade arquitetônica da cidade, Behr apresenta uma proposta leve e diferente. Ao invés de narrar o ponto de vista de um adulto, ele aposta em descrever o sentimento de uma criança em relação a capital. Versos como ;Caliandra/ a flor que levou um susto;, ;Buraco do tatu/ ele fugiu;, ;Cigarra/ apertei só um pouco; e ;Candangos/ Deus criou o mundo mas eles construíram Brasília;, levam o leitor a uma reflexão crítica, leve e ingênua.
Livro-objeto
A obra não segue o padrão de um livro tradicional. Com a proposta de trazer um material interativo, o poeta apostou na elaboração de um livro-objeto, no qual o leitor também poderá fazer parte da construção poética. Já que uma das maiores características da infância é a capacidade de inventar, e neste livro o objetivo de Behr é incentivar que o leitor exerça a criatividade ao escrever, a obra é feita de folhas praticamente em branco, com poemas em pequenas letras nas partes superiores e inferiores das páginas.
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