Diversão e Arte

Leandro Hassum se firma como um dos principais humoristas da atual geração

Com 25 anos de carreira, o comediante tem lançado filmes campeões de risadas e bilheterias

Rebeca Oliveira
postado em 09/01/2016 07:30

Em Até que a sorte nos separe 3 - A falência final, é um dos filmes brasileiros mais vistos em 2015

Nascido na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, Leandro Hassum já foi garçom, professor de inglês e até Papai Noel em shopping center. Hoje, aos 25 anos de carreira, pode ser considerado o midas do humor brasileiro. Melhor estreia nacional do ano de 2013, o longa Até que sorte nos separe comprova que Leandro Hassum tem talento o suficiente para sagrar-se como um dos mais relevantes comediantes dessa geração. A segunda parte do longa, lançada em 2014, foi vista por 4 milhões de pessoas e arrecadou R$ 45 milhões. Mais uma vez, foi a película campeã de bilheteria. À época, tornou-se o único filme nacional a entrar na lista dos 20 mais vistos no ano, combatendo de igual para igual com blockbusters internacionais.

No fim de 2015, quando estreou a terceira parte e desfecho do filme, o feito tornou-se de difícil repetição não apenas para Hassum e para a equipe da trilogia, mas para qualquer outro competidor. A aguardada estreia de Star wars: O despertar da Força esmagou qualquer chance de Até que a sorte nos separe 3 ; A falência final chegar ao topo, o que não o impediu de garantir uma compreensível segunda colocação. Presente em 808 salas, foi o filme brasileiro com maior abertura nacional e, mais uma vez, colocou o carioca especialista em bons números em evidência.

Com 45kg a menos, bem próximo à meta que estabeleceu a si mesmo de pesar menos de 100kg, Hassum não poderia viver melhor fase na carreira. Além do incontestável sucesso nas telonas (Até que a sorte nos separe 3 ; A falência final foi visto por 420 mil espectadores só na estreia), Hassum promete arrancar risos do público televisivo com a segunda temporada de Chapa quente, ainda no primeiro semestre de 2016. Victor Leal e Jovane Nunes, da trupe brasiliense Os melhores do mundo, escrevem para a série.

Para o comediante, que se derrete em elogios aos colegas, a cena da capital é das mais inspiradoras. ;Fico muito feliz que a cena teatral de Brasília tenha essa gama tão grande. Os melhores do mundo, por exemplo, têm uma pegada política. É um pouco diferente do humor que faço, que possui uma levada de stand up comedy para toda a família. Falar sobre o cotidiano é minha forma de fazer comédia. Mas é fundamental que tenhamos essa variedade;, afirma o ator. ;Os considero um dos maiores grupos de teatro do nosso país. Eles são escritores, diretores, desenvolvedores de projeto. Essa formação de plateia que fizemos na tevê e no cinema ajuda a manter essa cadeia local e é, de certa forma, responsável por isso. Quando faço um filme ou série, sempre tento trazer esses talentos;, comenta.

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