Amapaense radicada em Brasília, com um pulsar cultural que vem do Norte, Emília Monteiro tira fôlego de ritmos que marcam as músicas paraense e amapaense, como batuque, carimbó chamegado, lundu e zouklove para dar voz à composições que retratam o forte dos costumes nortistas. ;Com o tempo, a música acabou tomando proporção maior na minha vida;, conta Emília.
Atualmente, com o disco Cheia de graça lançado e participações de destaque em festivais da capital federal, como o Cena contemporânea, a cantora se prepara para abrir o carnaval brasiliense neste sábado, no bloco Suvaco da Asa, que ocupa o Eixo Monumental a partir das 10h.
;No show, vou mesclar vários ritmos agitados e trazer canções de artistas, como Dona Onete, Lia sofia, Felipe Cordeiro e Felix Robatto;, acrescenta a cantora. Segundo Emília, por meio de ritmos marcantes, ela gosta de mostrar o sincretismo brasileiro e a alegria transmitida ao embalar a variação cultural presente no país.
História
Por ser de uma família que respira diferentes ritmos, Emília entrou no mundo das canções cedo e, ao abrir shows de cantores como Alceu Valença, em Brasília, passou a conquistar espaço nos palcos. Porém, depois de engravidar e ser mãe, viu que não conseguiria continuar com a vida de tocar de bar em bar nas noites da capital e se distanciou da carreira por 10 anos.
;Infelizmente a música ainda não me deu asas para viver só dela.; A cantora também é servidora pública, mas, já que paixão pela música é grande, mesmo depois de passar uma década longe dos palcos, voltou em 2011 com a proposta do lançamento de um CD, que foi realizada em 2013 com o nome de Cheia de graça.
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