Alguns dos atores coadjuvantes indicados pelo Oscar até já se enfrentaram nas telas, como foi o caso de Christian Bale e Tom Hardy, arqui-inimigos em Batman: O Cavaleiro das Trevas ressurge. Na mesma categoria desses atores, que brigam pela estatueta, também há regressos, casos de Sylvester Stallone e de Mark Ruffalo. Até a abertura do envelope, em 28 de fevereiro, a única certeza é a de que, entre os papéis representados pelos coadjuvantes, quatro dos indicados emplacaram tipos saídos da realidade.
Curiosamente, é justo o papel inventado, o do boxeador Rocky Balboa, que rende as maiores chances para o idolatrado Sylvester Stallone, em cena, com Creed ; Nascido para lutar. O caso é dos mais raros: pelo mesmo papel, representado há 38 anos e que havia lhe dado chance de concorrer a melhor ator e roteirista, Stallone ressurge.
Aplaudido de pé, na entrega do Globo de Ouro, conquistado aos 69 anos, Stallone tratou Balboa como ;um amigo imaginário;, no discurso de agradecimento. Persistente na vida, ele sai da aposentadoria, na trama em que se redime de glórias feitas de sangue, dentro de ringue.
;Meu favorito para levar o prêmio é Stallone;, declarou, à agência Bang Showbiz, até mesmo o concorrente Mark Ruffalo, lembrado pela Academia por papel de destaque em Spotlight ; Segredos revelados. Tratando de pedofilia, no âmbito da Igreja, Ruffalo defendeu os feitos de seu personagem Mike Rezendes, inspirado em repórter do The Boston Globe.
;Spotilght mostra o poder emanado pelo jornalismo, quando feito corretamente, e respaldado pelos meios necessários a uma boa apuração;, comentou Ruffalo.
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