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Na semana de estreia de Deadpool, livro traz aventura inédita do anti-herói

'Deadpool: Dog park' mantém as principais características do personagem, o humor ácido e a quebra da quarta parede, com o constante diálogo do personagem com o espectador

Adriana Izel
postado em 11/02/2016 11:18
'Deadpool: Dog park' mantém as principais características do personagem, o humor ácido e a quebra da quarta parede, com o constante diálogo do personagem com o espectador
O personagem interpretado por Ryan Reynolds no cinema surgiu em 1991, nas histórias em quadrinhos criadas por Rob Liefeld e Fabian Niciesa. Ele era vilão da série Os Fabulosos X-Men. Para chegar à telona, o filme solo levou sete anos. Aproveitando a expectativa do público em torno do personagem nos cinemas, a editora Nova Século, responsável por livros de ficção com histórias inéditas da Marvel, lançou neste mês a obra Deadpool: Dog park, que pretende agradar aos fãs do herói e ainda conquistar o público que não é familiarizado com o personagem.

[SAIBAMAIS];Os livros têm essa vantagem de ter uma história completa, pensada para quem está entrando em contato com aquele universo pela primeira vez;, analisa o tradutor Caio Pereira. O romance, escrito por Stefan Petrucha (responsável por HQs do Arquivo X e Beowulf) e traduzido por Caio Pereira, apresenta o mercenário Wade Wilson em uma missão da S.H.I.E.L.D (órgão secreto fictício do universo Marvel) para salvar a humanidade dos ataques de filhotes de cachorros que se transformam em monstros gigantes.

O livro mantém as principais características do anti-herói nas HQs e também na versão cinematográfica, o humor ácido e a quebra da quarta parede, com o constante diálogo do personagem com o espectador.

;O maior desafio é, ao mesmo tempo, um dos aspectos mais legais do livro: o próprio Deadpool narra a história. Então, o leitor fica o tempo todo dentro da cabeça dele, lendo todos aqueles comentários malucos e as divagações nada a ver típicas do cara. O complicado para o meu lado foi o fato dele inventar palavras, fazer referências à cultura norte-americana e usar expressões que não têm correlato no português;, explica Caio Pereira. Como no filme, em Deadpool: Dog park, Wilson contará com uma ;participação especial;, mas dessa vez não é de Colossus. É o Homem-Aranha quem dá o ar da graça no livro.

Deadpool: Dog park
De Stefan Petrucha. Tradução de Caio Pereira. Novo Século, 288 páginas. Preço: R$ 39,90.

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