Entre a lista dos candidatos a melhor ator, na cerimônia do 88; Oscar, um intérprete claramente destoa, a ponto de ele mesmo assumir: ;Acho que existem performances mais merecedoras para o prêmio. Talvez, finalmente, seja a vez de Leonardo DiCaprio, candidato pela quinta vez à estatueta. Ele é meu amigão;. Sendo assim, Matt Damon decreta a própria condição de azarão, ainda que tenha faturado o Globo de Ouro de melhor ator de comédia, em controversa classificação para Perdido em Marte.
Damon concorre pela terceira vez, como ator, ao Oscar que poderia ter recebido por Gênio indomável (1998) ou Invictus (2010). Mas a verdade é que ele, ao menos, já foi reconhecido com a estatueta, como roteirista ao lado de Ben Aflleck, há 18 anos. Outro concorrente ao posto que assume ;favoritismo; para DiCaprio é o estreante no rol Bryan Cranston, destacado pelo filme Trumbo.
À revista New York, Cranston (sempre associado à série Breaking bad) sublinhou a equivalência do Oscar a uma ;temporada de caça;, com ranço de campanha política. Um ano depois de tomar parte do desastroso Godzilla (2014), o astro colhe glórias pelo papel de mais uma figura pública representada nesta premiação ; ao todo, são quatro personagens masculinos inspirados na realidade.
Injustiçado não só pelo Oscar, mas pelo aparato da Hollywood macarthista, Dalton Trumbo foi dos nomes marcados ao tomar parte da militância comunista. Tal qual a banda de um homem só, ele foi um faz-tudo (até diretor), na adaptação de seu romance Johnny vai à guerra (1971), além de ter assinado roteiro de filmes como o de O homem de Kiev (1968), no qual tratou de um encarceramento equivocado no período da Rússia czarista.
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