Seria quase óbvio Caetano Maia Matos, 29 anos, trazer no sangue o DNA artístico do pai Renato Matos, um dos nomes icônicos da cultura brasiliense. A exemplo do pai, ele transita com familiaridade pela música e pelas artes cênicas, exibindo talento como cantor, compositor, ator, além de se mostrar aberto a novas possibilidades nesses campos de atuação.
Desde a infância que Cae Maia ; como é mais conhecido ; tem ligação intrínseca com as artes. ;Em casa, sempre consumi diferentes formas de arte. Da literatura à música. Aos 3 anos de idade, participei do Plug, disco do meu pai, cantando na introdução da faixa Fala, Calabar;, recorda-se.
Na pré-adolescência, já estava envolvido com artes cênicas. ;Eu tinha 13 anos, quando meu irmão mais velho, Abaetê Queiroz, ator e diretor, me levou para trabalhar com ele. Participei de oficinas de teatro com Hugo Rodas, Deto Montenegro, Adriana Lodi, e experimentei todas as vertentes nesse campo: atuação, canto, dança, sonoplastia, iluminação;, conta.
Cae destaca a participação no elenco da peça Becket, dirigida pelos irmãos Adriano e Fernando Guimarães, que, em 2008, cumpriu temporada em São Paulo. ;Antes, havia sido um dos idealizadores e criadores da companhia de comédia Setebelos, do qual saí para realizar outros projetos.;
Após a encenação de Becket, Cae radicou-se na capital paulista por um ano. ;Naquela época, passei a ter um contato maior com minha irmã Flora (Matos) e fiz backing vocal em alguns shows dela. Eu me encantei com as possibilidades oferecidas por São Paulo, mas, como me perdia muito naquela metrópole, vendi o carro e com o dinheiro comprei um par de toca-discos;, recorda-se. Um ano depois, de volta a Brasília, começou a discotecar e produzir festas. ;Aqui, me juntei a Lauro Montana, Fernando Buiú, Kadu Kravieck e... No coletivo Noções Unidas. Em 2010 produzi o primeiro show de Emicida, no clube a Asceb, na 904 Sul, assim como os da Flora e do MC Rael;, destaca.
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