A febre dos super-heróis é um fenômeno nos cinemas e na televisão. Produções com todos os tipos de personagem chegam aos cinemas e, em sua maioria, abarrotam as salas e superam expectativas nas bilheterias, assim como nas séries, nas quais rapidamente heróis sombrios e desconhecidos reúnem um número significativo de fãs. Apesar de esses personagens fazerem menos sucesso nos quadrinhos do que heróis consagrados, ao chegar às telas, eles conquistam novos adimiradores e ganham visibilidade. Esse é o caso do Arqueiro Verde, da série Arrow; de Flash e Jessica Jones, de séries homônimas; e, no cinema, de Homem Formiga e Deadpool, sucessos com sequências já confirmadas.
Para o doutorando e mestre de comunicação social pela UnB Raimundo Lima Neto, o sucesso é explicado primeiro pelo alcance do cinema, consideravelmente maior do que o das HQs. ;O fato de que os heróis existem e que foram publicados já indica que eles têm importância. Mas a visibilidade desses personagens é risível quando se pensa no que eles conseguiram nas telas de cinema;, explica o professor, que complementa: ;Estamos falando de um nicho de mercado muito pequeno, quando comparado ao cinema;, afirma.
Outro fator que influencia a aceitação desses personagens é a pouca notoriedade deles. Roberto Heber, cofundador do canal Nerdossauro, afirma que a simples novidade, a falta de desgaste da imagem do personagem, a vontade do público de querer saber mais, mas não querer ler os quadrinhos, são alguns dos atrativos desses heróis menos conhecidos. Raimundo Lima Neto e Roberto Heber concordam que protagonistas mais famosos estão desgastados e que o espectador busca novas aventuras.
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