Não deu tempo de Marília Pêra participar do lançamento do último projeto com o qual esteve envolvida. Agendada para 14 de dezembro de 2015, a noite de autógrafos da fotobiografia Marília Soares Marzullo Pêra contaria com a presença da própria Marília e da irmã Sandra, responsável pela concepção e pesquisa da publicação. Marília morreu antes, em 5 de dezembro, em decorrência de um câncer de pulmão.
"Resolvemos, então, adiar. Não queríamos, de maneira alguma, incorrer na ideia de que estávamos aproveitando a comoção do período para promover o lançamento, o que não faria o menor sentido", conta a irmã Sandra Pêra, em entrevista ao Correio. Meses depois, o livro chegou ao mercado. São mais de 300 páginas de lembranças familiares, recordações de trabalhos marcantes e momentos especiais ao lado dos melhores amigos.
Durante a conversa, primordialmente sobre a relação com a irmã, Sandra também rememorou os anos em que integrou o grupo As Frenéticas, que ferveu o país durante a década de 1970: "Tenho lembranças maravilhosas daquela época, mas não sou saudosista. Gosto de viver o momento atual, de perceber as transformações do tempo". Sandra, que assim como a irmã, também canta, dirige e atua, aproveitou para revelar projetos atuais: "Voltei a esbarrar com a Dhu (Moraes, ex-companheira de As Frenéticas) e passamos a ensaiar. Rendeu até uma apresentação no Beco das Garrafas. Não se trata das Frenéticas, mas tem sido ótimo reviver aquele clima".
[SAIBAMAIS]As plataformas digitais também seduziram Sandra. Ao lado da amiga Eliane Sobral, a atriz soltou vários episódios de uma série intitulada Pelas paredes no YouTube. "Nada ensaiado. Algo bem despretensioso. Eu adoro inventar projetos", comenta. Na tevê e no teatro, alterna novos personagens, conforme a agenda e o interesse permitam.
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