Contar histórias vai além de abrir o livro e ler o que ali está escrito. Para os profissionais que apresentam textos literários escritos por meio de recursos orais, o objetivo é encantar. Artistas da palavra ganharam um dia para receber homenagens. Amanhã é comemorado o Dia Internacional do Contador de Histórias. A Associação Amigos das Histórias criou um evento com uma série de atividades, como oficinas, debates e maratona de contação de histórias.
Hoje, o dia é voltado para a maratona, que será realizada na praça central do shopping Pátio Brasil. Serão 10 horas ininterruptas de histórias, a partir das 11h, apresentadas por contadores de todo o país, selecionados por meio de inscrição prévia. A programação é encerrada amanhã com oficinas realizadas na Escola Maria Montessori. As oficinas serão ministradas por profissionais de todo o Brasil e receberá como público todos os interessados no tema de livro e leitura.
A professora e contadora de histórias Maristela Papa, do Distrito Federal, esclarece a diferença entre contador de histórias e mediador de leitura. ;O mediador lê a história que está no livro e o contador de histórias tem outros recursos para contar o que está no livro. A gente conta história com fantoche, com figurino, música, cenário ou iluminação diferente. Enfim, recursos para contar a história do livro. Os contadores também as histórias da oralidade, muitas que não são encontradas em livros. O mediador trabalha sempre com o livro;, afirma.
Porém, para ela, o dia comemorativo é destinado aos dois profissionais, uma vez que há um objetivo em comum, que é o incentivo à leitura. ;Há projetos de políticas públicas que englobam os mediadores de leitura e esse foi tema de seminário na programação que comemora esse dia. As oficinas de amanhã serão com contadores e mediadores de leitura. Na verdade, é só uma maneira diferente de apresentar as histórias. Mas fazem parte da mesma cadeia criativa e os dois são necessários;, diz.
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