Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Cantor Guinga relembra carreira e trabalho com Elis Regina

O grande público veio a tomar conhecimento de Guinga em 1978, quando a Pimentinha incluiu no LP Essa mulher, a faixa Bolero de satã

Quem primeiro gravou Guinga foi Iracema Wernec, cantora revelada pelo Programa Flávio Cavalcanti, que participou do Festival Internacional da Canção, no começo da década de 1970. ;Ela tem uma voz linda, mas a música ficou pouco conhecida. Mesmo canções que fiz em parceria com Paulinho Pinheiro, como Punhal e Valsa do realejo, lançadas em discos de Clara Nunes, de 1973 e 1975, não aconteceram;, recorda-se.

O grande público veio a tomar conhecimento de Guinga em 1978, quando Elis Regina incluiu no LP Essa mulher, a faixa Bolero de satã, que se transformou num clássico da obra da Pimentinha. ;Ela iria gravar em outro LP Passos e assobio e Valsa maldita, mas não teve tempo para isso;, lamenta.

Igualmente não chegaram a fazer sucesso Chorando as mágoas, Nonsense e Gratidão, gravadas por Miúcha, em LP de1988; Deixa falar, Destino Bocaiúva e Vô Alfredo, do CD Pra bom entendedor, que Fátima Guedes lançou em 1993. ;Tive músicas gravadas, também, por Elza Soares, Ná Ozzetti, Vânia Bastos e Selma Reis que passaram despercebidas;, conta resignado.

Catavento e girassol

Em compensação, ele viria a fazer muito sucesso com Catavento e girassol e Baião de Lacan, duas faixas de um dos álbuns mais bem avaliados de Leila Pinheiro, que ela lançou em 1996. ;São parcerias minhas com o Aldir, assim como todas as outras desse projeto, que levaram Leila a ser novamente tocada no rádio e ganhar espaço na mídia;, destaca.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique .