Melodias tropicais e beats eletrônicos se entrelaçam nas faixas de Tropix, novo disco da cantora e compositora Céu. Com essência malemolente e vocais psicodélicos, canções como Varanda suspensa e Amor pixelado chegam aos fãs como sussurros suaves, que marcam uma nova fase na carreira da cantora. Madura e renovada, Céu continua a dar voz à sensibilidade e mostra a riqueza de experimentos sonoros e texturas artificiais. Ao escutar Tropix, que já está disponível no Spotify e será lançado nas demais plataformas virtuais amanhã, se pode viajar em um universo de timbres frios e se aconchegar em toques calorosos de um jeito alucinante.
Dona de uma voz doce, Céu mistura estilos como o trip hop dos anos 1990, a discoteca do final dos anos 1970 e o R dos anos 1980 ao sotaque brasileiro. Com influências jamaicanas, constrói a beleza inovadora que apelida de beat tropical. ;Não tenho uma conclusão exata sobre minha relação com Tropix, mas posso dizer que queria fazer um flerte com elementos mais eletrônicos e me sinto mais segura como compositora e artista em cena;, conta Céu. Como explica a cantora, as ideias do beat vêm da paixão em observar. ;É preciso está aberta para contar e escutar histórias, e assim receber os sinais que vem à nossa cabeça.;
Composição
;Gosto de ver os brilhos, as cores e as linhas; é tudo sobre estar atento aos sinais, porque assim a gente começa a escutar a música de um jeito diferente;, destaca. Para ela, a arte tem o poder de transmitir sentimentos, por isso estar atenta e disposta a desconstruir são os melhores ingredientes da composição. ;A música vem do desejo, das coisas que a gente mais gosta, seja de um filme ou de uma obra de arte;, acrescenta. Segundo ela, na época da produção de Tropix estava escutando muito Jorge Ben, em quem se espelhou para utilização das cordas e sonoridades mais duras. ;Adoro a música brasileira e a música jamaicana, nos meus discos passo a minha maneira de interpretá-las;, completa.
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