Orla mundo é o nome da turnê que Orlando Morais faz em maio por três cidades brasileiras, com um show em que dialoga com músicos da França, Mali, Madagascar, China e Argentina. O show do cantor e compositor goiano estreia em Paris, no dia 5, e depois vai ser apresentado no Rio de Janeiro (quadra da Portela, em Madureira), no dia 11; Goiânia (Teatro Rio Vermelho/ Centro de Convenções), no dia 13; e Brasília (Concha Acústica), no dia 15. Em todos os locais a entrada é franca.
Nesses quatro espetáculos, o repertório tem por base o CD que o compositor, cantor, instrumentista e arranjador goiano gravou com o grupo Rivi;re Noire, com o qual foi vencedor da 30; edição, em 2015, do prêmio Victoire de la Musique (o Grammy europeu), na categoria melhor álbum mundial.
[SAIBAMAIS]Segundo Orlando, a ideia do show é mostrar a sonoridade encontrada nessa mistura cultural. "Vamos apresentar um diálogo que nasce da vontade de conviver, da vontade de fazer música". Sobre seus companheiros de projeto, destacou: "São músicos que pensam e fazem música do mundo. O resto é consequência".
Do grupo afro-franco-brasileiro fazem parte, além de Orlando, Kassé Diabaté (voz), Matthieu Rabaté (bateria), Moussa Koita (percussão), Regis Gizavo (acordeon), Jean Lamoot (bixo), Rphael Tyia (guitarras). A eles se juntam no show o chinês (radicado na França) Guo Gan e o duo Irmãs Caronni, argentinas. Em Brasília, ha a possibilidade da Orquestra Filarmônica fazer a a abertura.
Em encontro com a imprensa hoje pela manhã, num café da cidade, Orlando fez um histórico de sua carreira, influenciada por Luiz Gonzaga e Tom Jobim. Falou das parcerias com Caetano Veloso, Djavan e Cazuza, do seu processo criativo, das canções de sua autoria que fizeram parte de tilhas sonoras de novelas -- a partir de Divinamente nua, a lua, em Pantanal, na TV Manchete -- e de sua relação com a mulher e as filhas. Entusiasmado se ateve o trabalho da filha Antônia, que lançou disco independente, "sem aceitar qualquer interferência da minha parte".