Diversão e Arte

De Cortázar à ditadura de Kim Jong-Il, cinco novos títulos para ler

Livros partem de diários, biografias e ensaios acerca do luto e de acontecimentos históricos

Diário de Pernambuco
postado em 30/03/2016 09:05

Livros partem de diários, biografias e ensaios acerca do luto e de acontecimentos históricos

Lançamentos aquecem o mercado literário e, neste mês, depositam nas prateleiras histórias reais, biografias e ficção. Romances históricos, novelas, coletâneas de contos, diários e postulados religiosos dão origem às novas obras. Listamos cinco delas:

Uma produção de Kim Jong-II (Record, R$ 49,90)
O livro resgata emblemático sequestro de atriz e diretor de cinema, arquitetado pelo ex-ditador norte-coreano Kim Jong-Il, escrito por Paul Ficsher. Apaixonado pelo cinema, o ditador usava a ferramenta como propaganda de governo.

Diário de Andrés Fava (Record, R$ 29,90)
Escrito pelo argentino Julio Cortázar em 1950, o romance tem Andrés Favas como um dos protagonistas. A obra revela artista preocupado com a linguagem e seus limites, composta por anedotas, observações, relatos curtos e diálogos.

Lama, suor e lágrimas (BestSeller, R$ 49,90)
O aventureiro e apresentador de televisão britânico Bear Grylls narra infância e adolescência comuns, quando aprendeu a velejar, escalar e lutar. Sua passagem pelo Himalaia e por campos de treinamento de karatê no Japão. A autobiografia narra, ainda, a seleção de Grylls para o Serviço Aéreo Especial e o acidente de paraquedas que quase o paralisou.

Arco de virar réu (Alaúde, R$ 32)
Narrado em primeira pessoa, a obra descreve a deterioração física e mental do protagonista, obcecado por rituais tupinambás. A história parte dos primeiros sintomas de esquizofrenia no irmão do narrador e segue rumo à sua própria loucura. Fragmentos de memória, observações e pesadelos do personagem conduzem a trama.

A pergunta que não quer calar (Mundo Cristão, R$ 26,90)
Philip Yancey mapeia a dor desencadeada por tragédias de grandes proporções. O sentimento de luto e perguntas sem resposta acerca da morte vem à tona, enquanto o autor pondera que não se pode mensurar o sofrimento.

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