Diversão e Arte

Tema religioso é foco de "Deus não está morto", exibido em 2,4 mil salas

Assuntos ligados à fé e à existência de Deus conduzem os atores do longo

Ricardo Daehn
postado em 06/04/2016 07:30

Cena do longa Deus não está morto 2: a fé da protagonista Grace (Melissa Joan Hart) é posta à prova perante tribunal

Recém-lançado nos Estados Unidos, Deus não está morto 2 entra no circuito brasileiro, amanhã, a reboque do sucesso do primeiro longa, que há dois anos emplacou US$ 60 milhões de lucro, um enorme êxito para um filme de modestos padrões de produção (que custou US$ 2 milhões). Abraçado por uma cadeia de 2,4 mil salas de exibição, no exterior, em dois dias, o faturamento foi de US$ 8 milhões. Os números animadores, porém, encontram uma barreira incômoda: a reação e o filtro da mídia estrangeira.

Adaptado de texto de Rice Broocks, o filme não passou ileso ao rigor da crítica. ;Cuidado para não murmurar, no cinema: Meu Deus, este filme é ruim! ; sob pena de o lanterninha, prontamente, te encaminhar para a cadeia;, destacou o The Hollywood Reporter, ao também enfatizar o caráter persecutório, difundido no enredo, junto daqueles que se atreverem a propagandear crenças religiosas. Quem não poupou ferocidade foi o The Guardian, que estampou: ;O filme não é besta o suficiente para entreter;, deixando transparente o ataque ao viés evangelizador detectado na produção criada pela companhia Pure Flix.

No filme dirigido por Harold Cronck, o endosso à imagem de um Cristo repleto de características deísticas promove de singela fé a batalha judicial. No enredo, uma aluna questiona a professora Grace (Melissa Joan Hart), que reclama mais atenção à fé e proteção aos valores defendidos na crença cristã que ela nutre. O nome de Jesus, mencionado na esfera pública, traria represália para alguns grupos conservadores e independentes como o da Life Zette, a postos para defender na mídia filmes tidos como ;habilitados para a família;.

Ancorado numa espécie de mensagem de ;esperança; para quem professe abertamente a fé, o filme conta com a defesa, mesmo fora de cena, de atores como Jesse Metcalfe (Desperate housewives e Dallas) e Ray Wise (RoboCop). Na pele do advogado Tom, que estanca os ataques dirigido à protagonista, em tribunal, diante de suas crenças, Metcalfe, no material de divulgação do filme, expõe o desejo por maior tolerância com temática religiosa.

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