Alexandre de Paula
postado em 11/04/2016 07:32
Algumas canções são capazes de criar pequenos filmes na cabeça de quem ouve. As imagens, os personagens, os sons; Não é à toa que, muitas vezes, músicos se aventuram nas veredas do cinema. O mais comum é que se arrisquem na atuação ou na composição de trilhas, mas há artistas do mundo da música que vão um tanto mais longe e dirigem ou escrevem seus próprios filmes. No Brasil, Alceu Valença e Oswaldo Montenegro são exemplos de compositores que levaram a criação para as telonas e lançaram filmes em que misturam as formas de arte.
[SAIBAMAIS];O novo, a vanguarda, sempre aconteceram quando alguém quebrou uma regra estética. Não há mais regras a serem quebradas. Portanto, misturar as coisas, fundir as linguagens, é a única chance que temos de achar o inédito;, acredita Oswaldo Montenegro. O cantor, com três filmes no currículo, aposta que o audiovisual será a linguagem do novo século.
O cinema é uma das linguagens em que essa fusão fica mais evidente e o músico e compositor Luis Panini, especialista em produzir sons para a telona, arrisca dizer que é também um dos espaços mais colaborativos. ;Se formos destrinchar como é feito um filme, ele é a união de forças entre as artes. Temos teatro com a atuação, a fotografia em movimento o som representado por desenhos sonoros e música dentro das trilhas.;, justifica.
Na trajetória de Oswaldo Montenegro, o cinema sempre foi uma paixão. ;A vida inteira sonhei com ele. Sempre dividi meu tempo entre o teatro e a música. Estava, de certa forma, namorando outras artes e planejando trabalhar unindo-as;, lembra. Para o cantor, em um filme, essa fusão acontece de forma total.
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