Convidados ilustres têm participado das reuniões do Clube do Samba de Brasília em seus quase 40 anos de existência. Os primeiros foram o violonista Raphael Rabello e a irmã, a cavaquinista Luciana Rabello, que, a convite de Carlos Elias ; criador da instituição ;, se apresentaram na inauguração, em 1978, no Teatro Galpãozinho.
No mesmo ano, quem marcou presença foi ninguém menos que Paulinho da Viola. "Ele tinha vindo à cidade para um show no Teatro da Escola-Parque e, logo depois do encerramento, foi até o Galpãozinho e deu uma canja para a plateia que superlotava o pequeno teatro, sendo aplaudidíssimo", recorda-se Carlos Elias, ex-integrante da ala de compositores da Portela.
O Clube do Samba que retomou as atividades em março último, no bar e restaurante Santa Fé (região dos condomínios do Jardim Botânico), passa a ter reuniões mensais. Na segunda delas, marcada para esta quarta (13/4), às 20h, a atração é outro ilustre portelense, o cantor e compositor Monarco, acompanhado pelo grupo Sambrasília, formado por Dudu Sete Cordas (violão), Nelsinho Serra (cavaquinho), Márcio Bezerra (sax, flauta e clarinete), Guto Martins e Kadú Nascimento e Júnior Viegas (percussão), Breno Alves, Célia Rabelo e Teresa Lopes (vocais).
[SAIBAMAIS]"Eu conheci Monarco no início dos anos 1970, quando entrei para a Portela. Ele costumava ir à escola, em Madureira, nos fins e semana. Lá, os compositores se reuniam para trocar ideias e mostrar sambas que haviam composto. Novato, absorvia aquilo que era dito e cantado por nomes como Alvaiade, Candeia, Casquinha, Chico Santana, Manacéa e Monarco. Atento, aprendi com eles a melhor maneira de fazer samba de terreiro e samba-enredo", lembra.
Serviço
Clube do Samba
Show do cantor e compositor Monarco, acompanhado pelo grupo Sambrasília, quarta (13/4), às 20h, no bar e restaurante Santa Fé (Jardim Botânico). Mesa para quatro pessoas R$ 400 (próximas ao palco) e R$ 300. Não recomendado para menores de 18 anos. Informações: 3427-2312.
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