Adriana Izel
postado em 21/04/2016 07:30
Uma corrente literária que pediu doação de livros pelas redes sociais foi o combustível para o ator e publicitário Rafael Bicalho, 24 anos, decidir criar o projeto Essa história é nossa. A campanha tinha como objetivo promover trocas de livros entre os usuários, que poderiam ganhar até 36 exemplares. ;Eu não conseguia encontrar alguém para participar. E me questionei por que as pessoas não queriam participar. Cheguei à conclusão de que as pessoas tinham preguiça de enviar os livros. A partir da ideia da corrente, acabei pensando num projeto em que as pessoas pudessem escrever juntas, se ajudando;, conta. ;Eu também sempre gostei de ler e li muito no último ano. Acho que isso estimulou;, completa.Assim, surgiu em 16 de janeiro o site Essa história é nossa. O grande objetivo da plataforma brasiliense é promover e lançar novos escritores, principalmente, por meio de textos colaborativos. Quando o usuário se inscreve no site, ele deve escolher um estilo narrativo e, a partir daí, pode criar uma história ou participar da concepção de contos iniciados por outros autores. ;É uma forma de economia colaborativa. Todos os livros terão 13 capítulos e podem ser escritos por até 12 autores, além de um revisor, um editor e um produtor. Isso tem a ver com a questão da divisão dos lucros, que serão repartidos em partes iguais;, afirma Bicalho.
Após o fim dos 12 capítulos, os autores se reúnem remotamente para, juntos, escreverem a conclusão do livro e decidirem o título da obra. Ao fim de cada publicação, as sinopses das histórias serão disponibilizadas no site e nas redes sociais. Paraser publicado em plataformas digitais em parceria com Essa história é nossa e a editora digital Entre teia, o material precisa atingir pelo menos mil curtidas no Facebook.
Como participar?
Acesse o site oficial do projeto Essa história é nossa (http://www.temoshistorias.com/) e se inscreva gratuitamente. A partir daí, basta escolher o estilo narrativo e escrever novas histórias ou colaborar em alguma iniciada, como A fazenda, de Alessandro Resende, e Paraíso perigoso, de Sidney Rocha.
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