Quando, aos 7 anos de idade, foi ao Rio de Janeiro com o irmão e violonista Fernando César, para tocar num programa dominical de grande audiência, o brasiliense sabia do talento precoce de Hamilton de Holanda. O Dois de Ouro, formado por eles, já fazia muito sucesso em shows no Clube do Choro e outros palcos da cidade.
O duo havia lançado três discos e a arte de Hamilton tinha ultrapassado os limites da capital. Em 2000, ele decidiu expandir os horizontes e voltou para o Rio, onde nascera. Demorou pouco para que o bandolinista ganhasse o reconhecimento nacional e internacional ; após a profícua permanência de um ano em Paris ; por conta de um prêmio que recebera.
Em 16 anos de carreira solo, o instrumentista, que possui quase 30 títulos em sua discografia, incontáveis prêmios e um selo, é tratado como celebridade no universo da música popular brasileira. Bacharel em composição pela UnB, exibe qualificação também como arranjador e produtor. Todas essas atribuições ele tem explorado com maestria.
A quase obsessão pelo trabalho pode ser constatada, ainda mais em 2016, tantos são os projetos em que se envolveu. Talvez haja uma razão para isso: a comemoração dos 40 anos de vida. Entre eles, o Casa de Bituca, CD com repertório que focaliza a obra de Milton Nascimento; e o DVD Mundo de Pixinguinha, em que tem como convidados músicos consagrados.
No momento, repercute o lançamento de Samba de Chico, álbum com o qual reverencia Chico Buarque de Holanda, e, por tabela, o centenário do samba. No disco coproduzido com Marcos Portinari, Hamilton é acompanhado por Thiago da Serrinha (percussão), Guto Wirtti e André Vasconcellos (contrabaixo).
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique .