<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/04/534832/20160603164425676459a.jpg" alt="Felipe Vaz e Kleverson Mariano investem em canetas permanentes para fazer grafite" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A expressão artística vai muito além de paredes de museu e quadros caríssimos. Estampados nas ruas, o grafite e a pichação surgiram das revoltas do movimento punk e se transformam com os traços da arte contemporânea. Hoje, não se usa só o spray de tinta para confeccioná-los. Técnicas de lambe-lambe, sticker e até canetas permanentes passaram a compor o estilo urbano. ;Tem gente que acha que não é grafite, mas fazemos, sim, grafite com pincel;, conta o ilustrador Kleverson Mariano. Segundo ele, o uso dos chamados canetões simplificou, em parte, a complexidade do estilo. ;A diferença entre o grafite feito com canetão e o feito com spray é o traço. No spray, você precisa ter um domínio maior, na caneta você tem mais facilidade de ir com o tempo que quiser;, completa.<br /><br />Rascunhos de caneta se mesclaram aos conceitos de reconhecimento social das manifestações urbanas e levaram para as ruas uma roupagem inovadora e moderna. Como explica o diretor de arte e desenhista pernambucano, Felipe Vaz, a expansão da pichação e do grafite favoreceu o reconhecimento dos artistas. ;Com a expansão do grafite, os ilustradores que estavam, assim como eu, usando essa parte como referência para trabalhos no computador ou papel, passaram a se apropriar de paredes, móveis e objetos decorativos;, acrescenta.<br /><br />Grupos de arte urbana, como Batatus e Mulheres Barbadas adotaram a pintura com caneta. Na avaliação de Vaz, a junção das ideias de designs com a inspiração dos grafiteiros resulta em um leque de oportunidades para o trabalho cultural. ;A ilustração não fica só no computador ou enquadrada no papel, você passa a expandir esse universo.;</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2016/06/02/interna_diversaoearte,208177/tempo-de-mudancas.shtml">aqui </a>para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://assine.correiobraziliense.net.br/">aqui.</a> </p>