Diversão e Arte

Rádio Planalto já foi referência de festas e notícias em Brasília

Um dos fatos mais marcantes noticiados pela rádio foi o a morte de Juscelino Kubitschek

postado em 29/06/2016 07:30

A discoteca da Rádio Planalto tinha cerca de 15 mil discos: acervo eclético

Com uma programação musical eclética e um jornalismo comunitário, a Rádio Planalto FM tornou-se uma referência para os brasilienses ao longo de várias décadas, desde a fundação, em 9 de setembro de 1963, quase que com o início da cidade. Em 1983, chegou a alcançar o índice de 54,21 da preferência dos ouvintes na faixa AM, no horário nobre, das 5 às 19h. E também o primeiro lugar na faixa FM, classes A e B.

Se tornaram célebres também os show que a emissora promovia para comemorar os aniversários, em palanques armados no Setor de Rádio e Televisão Sul. Amado Batista, Genival Lacerda, Reginaldo Rossi, Jerry Adriani, Os Filhos de Coromandel, e Chico Rey e Paraná, entre outros, atraíram um público de 10 a 25 mil pessoas. A festa era ao ar livre, com entrada franca, do meio-dia até as 17h, no estacionamento da Rádio Planalto.

A fórmula de sucesso da emissora era simples: música eclética, jornalismo comunitário, interação com os ouvintes e agilidade nas coberturas. Com um acervo de mais de 15 mil discos, a rádio Planalto oferecia um cardápio musical variado de opções para os ouvintes, desde a música sertaneja até a música pop jovem.

Um dos fatos mais marcantes na história da Rádio Planalto é o de que ter sido a primeira a divulgar a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek e a única a acompanhar todo o funeral, em agosto de 1976, até o Campo da Esperança. Estávamos no fim do regime militar, mas ainda em uma situação tensa. A multidão tomou, por diversas vezes, o caixão das mãos dos bombeiros e gritou: ;O povo leva! O povo leva!”.


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