Morreu na madrugada desta quinta-feira (30/6) a dramaturga Consuelo de Castro, aos 70 anos, em São Paulo. Ela sofria há seis anos com um câncer de mama que se espalhou para outros órgãos.
A dramaturga era uma das mais premiadas do teatro no país. Prova de fogo, seu primeiro texto (de 1968), foi censurado pela ditadura. Sua segunda peça, À flor da pele, foi a primeira a ser encenada. Por ela, Consuelo recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT). Em 1975, com a peça Caminho de volta, ela voltou a ganhar o prêmio da APCT e também levou o prêmio Moli;re, um dos principais do teatro.
Consuelo deixa dois filhos, a fotógrafa Ana Carolina Lopes e o jornalista Pedro Venceslau. O velório será às 15h desta quinta-feira (30/6) no cemitério do Araçá, em São Paulo, e o corpo da dramaturga será cremado às 19h em cerimônia reservada.