A forma com que a mulher é retratada no cinema e na televisão é um tema polêmico. Enquanto na juventude, as moças lutam para não serem reduzidas a simples objetos sexuais, ao alcançar a fase madura, as mulheres mudam de papel nas produções e passam a ser invisíveis. Porém os diretores e dramaturgos se mostram, aos poucos, mais conscientes do papel da mulher madura e trazem personagem com a idade mais avançada sem perder a personalidade, a força e a sensualidade. Um exemplo é o seriado
Grace and Frankie, que conta a história de duas mulheres enfrentando a temida terceira idade.
Outra produção que valoriza o papel da mulher mais velha é Orange is the new black, na qual as personagens mais velhas assumem um papel de grande importância na trama. Já nos longas, diversas produções mostram histórias de grandes mulheres em seus anos mais avançados, como é o exemplo de Para sempre Alice, que mostra o cotidiano de Alice, a protagonista do longa, lutando precocemente contra o Alzheimer.
Ou ainda no bem-humorado Elsa & Fred, que nos apresenta a Elsa, senhora cheia de vida, e a Fred, um rabugento. Na comédia dramática eles acabam se aproximando.
[SAIBAMAIS]Segundo a professora da Universidade de Brasília (UnB) e doutora em comunicação audiovisual, Tânia Siqueira Montoro, o papel da mulher mais velha ainda é muito mal aproveitado na maioria das produções. ;O que podemos perceber atualmente é que ainda temos a mulher mais velha invisível nas produções. Ou ela aparece como avó, ou como uma dependente ; um estorvo para dentro de casa; ou aparece como alguém que perdeu qualquer tipo de sensualidade;, critica a professora.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.