Diversão e Arte

Casal de fotógrafos mostra vigor dos ipês locais, com leveza de bailarinas

Paixão pelas árvores e folhagens inspirou fotógrafos a criarem o projeto Árvore

Correio Braziliense
postado em 07/07/2016 07:33 / atualizado em 28/09/2021 14:10
Paixão pelas árvores e folhagens inspirou fotógrafos a criarem o projeto Árvore 
 
“...Ela tem o dom de encantar...parece flutuar.../ como folhas ao sabor do vento... Seu flor&ser é poesia em movimento...” Assim como nas palavras dos fotógrafos e escritores Joanna Hoffmann e Paulo Mac Dowell, a delicadeza do corpo é agregada aos detalhes da natureza quando se permite florescer e contemplar a simplicidade. Em Brasília, essa beleza é apreciada com a exuberância dos ipês, que, quando se menos espera, surgem cheios graça. “Para mim, o ipê é uma manifestação do amor. Quando está tudo seco, ele fica rosa e mostra a delicadeza”, comenta Joanna.

A paixão pelas árvores e folhagens inspirou os fotógrafos a criarem o projeto Árvore&Ser. Nele, Joanna e Paulo fazem ensaios de mulheres camufladas na natureza. “É um trabalho que integra mulheres com árvores e mostra nossa essência”, ressalta a fotógrafa. No olhar de Joanna, a poesia é consequência da expressão, de palavras e imagens que compõem o dia a dia. “O ipê traz poesia para Brasília, uma poesia direcionada para mulher e para a árvore”, conta.


Com dois anos de produção, Árvore&Ser será lançado ano que vem em forma de catálogo. Mas, enquanto não fica pronto, a dupla de fotógrafos decidiu homenagear a cidade com as fotos de bailarinas na paisagem cor-de-rosa. “Achei interessante compartilhar esse ensaio agora, em uma época tão esperada.” Segundo Joanna, a sutileza dos ipês rosa combina com a suavidade das bailarinas, por isso a escolha de compor o tutu da saia de balé com os pompons de flores. “Primeiro escolho a árvore e depois penso em um tema. Para essas fotos procurei uma bailarina”, acrescenta.
 
Delicadeza

Já que na poética brasiliense ipê virou símbolo de amor, as convidadas para o ensaio foram Juliana e Olivia. Mãe e filha, as duas têm na dança o momento mais bonito de interação. Juliana dança há 30 anos e, desde que a pequena nasceu, passou a ter uma companhia na paixão pelas sapatilhas de cetim. “Assim que Olivia cresceu um pouquinho, a inseri nesse mundo maravilhoso que é o da dança. Hoje, ela tem 4 anos e a arte e a dança fazem parte do nosso dia a dia e do que somos”, conta Juliana.
 
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