Diversão e Arte

Scalene se apresenta hoje em festival que conta também com outras bandas

Inky e Aloizio completam o line up do evento.

Isabella de Andrade - Especial para o Correio
postado em 09/07/2016 06:54

O músico Dillo lançrá seu quarto disco no festival inspirado nos resíduos produzidos pela humanidade

Festival brasiliense recebe Scalene, Inky, Aloizio e Dillo ; que vai lançar seu quarto CD ; em sua quarta edição de 2016. O Rock sem fronteiras se consolida como uma importante vitrine para novos talentos e faz circular ainda mais a produção brasiliense. Ao final da quarta edição, o palco do evento terá recebido um total de 16 bandas, misturando grupos ou cantores do Distrito Federal e de outras regiões do país.

Entre as novidades, além do lançamento do novo disco de Dillo, a noite contará com os brasilienses da Scalene, que lançam seu primeiro DVD na semana seguinte ao festival. Enquanto isso, os paulistas da banda Inky fazem um dos últimos shows da turnê do CD Primal swag e Aloizio chega para mostrar as canções do primeiro disco de sua carreira, Esquina do mundo.

O novo disco do brasiliense Dillo é o quarto de sua carreira, depois de quatro anos sem novos lançamentos. O álbum tem 10 faixas inéditas e conta com composições autorais do cantor e guitarrista. Dillo afirma que alcança sua maturidade artística no novo álbum, com canções irreverentes, que interpretam o próprio autor em melodias e palavras. ;A inspiração veio da minha reflexão para onde vai o resíduo do mundo. Todo o resíduo, inclusive o resíduo digital. Então eu procurei reaproveitar as coisas que supostamente a gente jogaria fora. Por isso eu lanço o olhar sobre o tecido que deu errado, a tinta derramada, a sobra, os restos. É um disco que pretende detectar e reaproveitar o resíduo existencial;, declara o artista.

A reflexão a respeito dos resíduos que o ser humano produz todos os dias já é antiga e ganhou ainda mais motivação após o contato com o filme documentário Estamira, que conta a história de uma senhora que vivia e trabalhava no aterro sanitário de Jardim Gramacho, Rio de Janeiro. ;Há algum tempo, eu já vinha reparando isso do resíduo que o ser humano produz todos os dias, cada residência, cada automóvel, o resíduo digital também. Refletia em para onde vai tudo isso que a gente deleta. Tudo ligado ao resíduo existencial, para onde estamos indo. Essas ideias se misturaram na minha cabeça para a composição do álbum novo;, declara o músico.

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