Diferentemente das grandes capitais, Brasília não possui um corpo de bailarinos oficiais. Nem por isso a cidade deixa a desejar no que diz respeito à dança, principalmente quando falamos de formação. Mesmo sem grandes incentivos públicos, o DF passou a se destacar por conta das escolas de dança que investem em professores qualificados e em uma linha de trabalho comprometida, além de contar com jovens que não abrem mão da vocação artística.
O resultado, gradativamente, começa a dar as caras. Seja por meio de nomes reconhecidos por aqui, a exemplo de Ary Nunes Coelho e Rodrigo Mena Barreto, ou graças a talentos que acabam exportados e que se sobressaem no panorama internacional.
O coreógrafo e bailarino Davi Rodrigues ilustra bem essa tendência. Nascido em Sobradinho, ele teve contato com a dança logo cedo, por conta do extinto projeto Elo, que dava suporte para as mães e pais trabalhadores que não tinham condições de arcar com uma creche. Lá, ele passou a infância.
;As meninas faziam balé e os meninos tinham aula de caratê. Mas eu não dava muita bola para o caratê, e ficava na porta da aula de balé olhando. A professora acabou me chamando para participar. Eles chegaram até a firmar um convênio com uma academia e tive a oportunidade de começar no balé ao lado das meninas;, conta.
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