Depois de encerrar a trilogia clássica em 2007, o diretor Paul Greengrass dizia que não faria outro filme da franquia Bourne. O protagonista, Matt Damon, repetia discurso de que sem Greengrass ele também não voltaria ao personagem. A posição durou por bastante tempo e, em 2012, Legado Bourne, um longa sem os dois (e sem o mesmo sucesso), chegou às telas e incomodou muita gente, apesar de não ter sido exatamente um fracasso de bilheteria. Nove anos depois, no entanto, Greengrass e Damon retornam à franquia com Jason Bourne, que estreia hoje nos cinemas.
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A justificativa de Paul Greengrass para voltar à franquia que rendeu milhões de dólares em bilheterias com a trilogia original sobre um assassino com amnésia e em crise de identidade foi de que o mundo mudou desde que eles fizeram Ultimato Bourne, em 2007. O mundo pós-Snowden, a segurança digital seriam temas que justificariam um novo longa. ;Tivemos que tentar criar uma história com Bourne nessa paisagem;, disse Greengrass em entrevista recente sobre o longa.
Tanto ele quanto Damon negam que as afirmações de que não voltariam fosse um blefe. ;Era tudo verdade;, disse Greengrass ao jornal britânico The Guardian. ;Quero apenas dizer que, no momento em que eu disse, isso era verdade;, completou Damon. O fato é que a produção de Damon convenceu o diretor de que um novo longa precisava ser feito.
;Quando você tem alguém como Matt, que será brilhante e comprometido, o sentimento de poder é muito intenso. Ele é um cara fantástico para se fazer um filme e nós já estivemos nas trincheiras antes, já passamos pelos piores momentos possíveis dentro de um set de filmagem;, explicou o diretor. Para o novo longa, eles tiveram um orçamento de US$ 120 milhões.
Se a ideia era representar um novo mundo, o roteiro foi construído a partir da estrutura corrupta da CIA e de questões de segurança da informação. O diretor da agência, Robert Dewey (Tommy Lee Jones), se une ao criador de uma famosa rede social para vigiar a todos o tempo todo.
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