<p class="texto"> <img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/08/13/544260/20160812174248163521o.jpg" alt="'Mini-infartos' é lançado a partir das 15h no Mercado Cobogó (704/705 sul)" /></p><p class="texto">Apalpar o bolso e não sentir o celular, olhar o extrato do banco, descobrir que não está sozinho em casa e ser pego em um momento pouco conveniente, esses e outros pequenos sustos do cotidiano foram matéria-prima para a série de quadrinhos <em>Mini-infartos</em>, do quadrinista Caio Gomez. Ilustrador do Correio, Gomez lança hoje, a partir das 15h no Mercado Cobogó (704/705 norte), o primeiro livro, publicado pela editora Beleléu, em que conta as desventuras do dia a dia.<br /><br />;Os mini-infartos são as merdas que acontecem no dia a dia. Eu ia anotando as situações e reparando algo diferente, algo que eu não esperava acontecer;, conta Gomez. ;Gosto de achar algo peculiar para mostrar;, completa.<br /><br />A ideia de fazer quadrinhos sobre esses pequenos sustos foi, de fato, parar no papel em outubro do ano passado. Aproveitando o movimento #inktober (que propõe que ilustradores façam desenhos em todos os dias do mês de outubro), Gomez tirou a ideia da gaveta e começou a postar os desenhos nas redes sociais. ;Eu estava sem ideia do que desenhar para o #inktober e aproveitei para fazer essa série;, lembra.<br /><br />A série ganhou uma repercussão que surpreendeu o próprio Gomez. ;A galera gostou. Eu postava e logo já tinha vários comentários.; Dos próprios comentários, surgiram também ideias que se transformaram em desenhos com o traço divertido e irônico do ilustrador. ;Muita gente deu ideias. No livro, são as páginas que aparecem com outras assinaturas;, explica.<br /><br />A internet, para o ilustrador, é o grande palco para mostrar a produção em quadrinhos hoje. ;É o principal meio de divulgação para o trabalho;, acredita. A resposta rápida do público é um dos fatores positivos da web para Gomez. ;Essa resposta antes era mais devagar mesmo na web antes, com os blogs. Com as redes sociais, hoje você tem um feedback muito rápido;, explica.<br /><br />Ainda se acostumando com a ideia de estrear nas páginas de livro, Gomez conta da estranheza de se autodivulgar. ;Eu nunca fui um bom vendedor;, brinca. A internet outra vez ajuda, conta o quadrinista: ;Recebo um apoio muito grande por lá, vários amigos compartilham e ajudam a divulgar.;<br /><br /><strong>;Minha vida;</strong><br />Na contra-capa do livro, um balão avisa: ;Baseado em fatos reais;. Fã de quadrinhos autobiográficos, Gomez conta que prefere falar sobre si. ;Quando tem algo seu, a galera se identifica mais;, conta.<br /><br />A ideia também é falar sobre o que conhece. ;Sempre curti fazer assim, não vou falar sobre algo que não sei, que não conheço. Por isso, a ideia de falar sobre as merdas que acontecem todos os dias ao nosso redor.;<br /><br /><strong>Independência</strong><br />A cena independente dos quadrinhos em Brasília, acredita Gomez, é cada vez maior. Coletivos de artistas e feiras movimentam a produção na capital. ;Os quadrinhos vivem um momento lindo na cidade. E eu faço parte desse movimento independente;, diz.<br /><br />Se o cenário independente é cada vez maior, o quadrinho ainda não é tão visto e faltam condições para profissionalização, acredita Gomez. ;Quadrinho acaba sendo hobby, não dá para viver disso, não dá para pagar as contas assim.; Ele cita o exemplo de Lourenço Mutarelli, que trocou os quadrinhos pela literatura. ;Ele, pelo menos por um tempo, abandonou os quadrinhos porque o que ganhava com os livros era muito maior;, comenta. </p><p class="texto"> </p><p class="texto">SERVIÇO</p><p class="texto"><strong>Lançamento do livro <em>Mini-infartos</em></strong><br />Quadrinhos do ilustrador Caio Gomez. Hoje a partir das 15h no Mercado Cobogó (704/705 norte)</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTYvMDgvMTMvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDIxNTA2OS9zYW8tcGF1bG8tYS1zYW5ndWUtZnJpby5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTYvMDgvMTMvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDIxNTA2OS9zYW8tcGF1bG8tYS1zYW5ndWUtZnJpby5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vYXNzaW5lamEuY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9hc3NpbmVqYS5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici8iLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p><p class="texto"> </p>